Política
por Marcela Guimarães
Publicado em 16/09/2025, às 22h46
Nesta semana, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou a prisão domiciliar para realizar a retirada de lesões na pele no Hospital DF Star, em Brasília (DF).
O procedimento foi simples, feito com anestesia local e sedação, e transcorreu sem complicações, segundo informações repassadas pelos médicos responsáveis.
O boletim médico, assinado por Cláudio Birolini, Leandro Echenique, Guilherme Meyer e Allisson Barcelos Borges, revelou algumas observações clínicas.
Os exames indicaram anemia por deficiência de ferro e sinais de uma pneumonia recente por broncoaspiração.
Bolsonaro recebeu ferro endovenoso e continuará em tratamento para hipertensão arterial, refluxo gastroesofágico e prevenção de novos episódios de broncoaspiração.
De acordo com o Hospital Israelita Albert Einstein, a anemia é a condição em que surge uma redução nos níveis de hemoglobina (proteína dos glóbulos vermelhos responsável por transportar oxigênio pelo corpo).
Na maioria dos casos, o problema está ligado à falta de ferro na alimentação, por mais que possa ter outras origens, como doenças que afetam a produção do sangue.
Os sintomas mais comuns incluem fadiga, palidez, queda de cabelo, dor de cabeça, irritabilidade, apatia e até tristeza.
Quando causada por deficiência de ferro, o tratamento costuma envolver reposição do nutriente, como ocorreu com Bolsonaro.
A tomografia também mostrou resquícios de uma pneumonia por broncoaspiração, que é a inflamação dos pulmões provocada pela entrada de saliva, alimentos ou outros conteúdos que acabaram sendo direcionados para as vias respiratórias.
Esse tipo de pneumonia é mais frequente em idosos ou pessoas com dificuldade de deglutição, como pacientes que sofrem de refluxo.
No caso de Bolsonaro, os exames indicaram que ainda há sinais do processo inflamatório, por mais que o quadro já esteja em fase de recuperação.
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