Política
Mudanças nas regras da CNH podem reduzir em mais de 70% o custo para obter a habilitação a partir de 2026 - Foto: Unsplash
O custo para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) no Brasil pode cair de forma expressiva a partir de 2026.
Com mudanças aprovadas no fim de 2025, estimativas indicam que o valor total do processo pode ser reduzido em mais de 70%, a depender do estado.
As alterações, segundo a CNN Brasil, fazem parte de um novo modelo de formação de condutores definido pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e por uma Medida Provisória, que reformulou etapas consideradas obrigatórias até então.
Um dos principais pontos da mudança é a redução das aulas práticas obrigatórias, que passaram de 20 para apenas duas horas mínimas.
O candidato pode escolher realizar esse treinamento em autoescolas ou com instrutores credenciados, o que amplia as possibilidades e reduz custos com pacotes fechados.
Outra mudança relevante está no curso teórico, que agora pode ser feito de forma gratuita e online, por meio de um aplicativo oficial.
Antes, essa etapa representava uma parcela significativa do valor total da CNH e era oferecida, em geral, apenas pelas autoescolas.
O novo modelo também permite que o candidato utilize carro próprio durante o exame prático, desde que o veículo esteja regularizado e atenda às exigências dos órgãos de trânsito.
Com isso, deixa de ser obrigatório o aluguel do veículo da autoescola, um dos custos adicionais mais comuns do processo.
Apesar da redução geral, o processo passa a incluir o exame toxicológico para as categorias A e B. Ainda assim, o impacto financeiro é considerado menor quando comparado à economia gerada nas outras etapas.
Os exames médico e psicológico também tiveram seus valores limitados por um teto máximo, definido pelas novas regras.
Em Minas Gerais, usado como referência na estimativa, o custo total para obter a CNH pode cair de cerca de R$ 2.255,99 para aproximadamente R$ 660.
Os valores finais, no entanto, podem variar conforme o estado, já que os Detrans mantêm autonomia para definir parte das taxas cobradas.
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