CNH sem autoescola: confira os possíveis valores para tirar a habilitação

O Governo Federal se prepara para alterar o processo de tirar a habilitação no Brasil. A proposta foge da exigência de aulas presenciais em autoescolas, abrindo espaço para que quem já aprendeu a dirigir possa ir direto para as provas.

A expectativa, que vem chamando atenção dos brasileiros, é de uma grande queda no custo total da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

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Quanto custa hoje?

Atualmente, tirar a carteira de motorista no país pesa no bolso. A média é de R$ 3,2 mil, podendo estourar a casa dos R$ 5 mil.

Dados da Senatran mostram que R$ 746,29 correspondem às taxas obrigatórias, enquanto cerca de R$ 2.469,35 vão para aulas em Centros de Formação de Condutores (CFCs) e autoescolas (ou seja, aproximadamente 77% do gasto total).

Além disso, o candidato ainda investe em valores referentes aos exames e à emissão do documento, fazendo com que a conta final fique ainda mais cara.

O que muda no novo modelo?

Com a nova regra, o valor deve cair para R$ 700 a R$ 800, limitado às taxas e ao que o candidato decidir pagar por aulas práticas.

A parte teórica será gratuita e oferecida pelo Ministério dos Transportes de forma on-line. Quem preferir, ainda será possível procurar uma autoescola para estudar, mas isso deixa de ser obrigatório.

A carga horária mínima de prática foi reduzida para apenas 2 horas-aula. Cada candidato poderá escolher se quer contratar uma autoescola ou um instrutor autônomo, melhorando os preços.

Quanto o candidato terá que investir em taxas?

De acordo com valores divulgados pelo Detran-SP, o exame médico custa R$ 122,17 (ou R$ 89,59 no caso de pessoas com deficiência) e o psicotécnico sai por R$ 142,53.

Os testes teórico e prático custam R$ 50,90 cada um, somando R$ 101,80. Para a emissão da Permissão para Dirigir (PPD), o valor é de R$ 133,17.

Quando começa a valer?

Por mais que a resolução tenha sido aprovada na última segunda-feira (1º), ela ainda depende de publicação no Diário Oficial da União (DOU) para entrar em vigor. Até lá, o sistema atual segue funcionando normalmente.

*Com apuração da CNN Brasil e Exame