Política
Reprodução/Unsplash
Nem todo mundo sabe, mas a cor da chama do fogão pode dizer muito sobre o funcionamento do aparelho e até sobre o peso da sua conta de gás.
Em condições normais, a chama do fogão deve ser azul. Isso indica que a combustão do gás está completa, liberando o máximo de energia e garantindo uma economia.
Além de cozinhar mais rápido, essa chama evita desperdício e mantém o funcionamento do fogãoem dia.
Mas e as outras cores?
Quando a chama aparece em tons de amarelados, alaranjado ou avermelhado, é sinal de que a mistura entre gás e oxigênio está desequilibrada, afirma o portal Techtudo.
Esse processo ineficiente aumenta o consumo e, consequentemente, o valor da sua conta de gás.
Além disso, pode liberar monóxido de carbono, um gás tóxico, invisível e perigoso em ambientes fechados.
De acordo com a ANP, um botijão de 13 kg custa em média R$ 107 e dura de 30 a 40 dias em uma família de quatro pessoas.
Se a combustão estiver incompleta, pode haver uma perda de até 20% do gás.
Isso significa que o botijão pode acabar até uma semana antes, obrigando a compra de dois ou três a mais por ano.
O prejuízo chega a cerca de R$ 300.
Além do impacto no bolso, a chama amarelada e/ou a vermelha pode comprometer a qualidade do ar.
A liberação de monóxido de carbono provoca dores de cabeça, tontura e, em casos mais graves, intoxicação.
Já a fuligem liberada pela queima incompleta pode gerar problemas respiratórios a longo prazo.
Na maioria dos casos, o problema está em sujeira ou entupimento dos queimadores.
Retirar as peças e lavá-las com água morna e detergente neutro pode resolver. Também é importante desobstruir os orifícios com um palito de madeira.
Se a chama continuar irregular, pode ser necessário ajustar a entrada de ar do fogão. Para evitar riscos, o ideal é chamar um técnico especializado.
Observar a cor da chama é uma medida simples que ajuda a economizar e proteger a saúde e manter a segurança em casa.
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