Política

Favela do Moinho: governo anuncia solução para famílias e promete novas moradias

Foto: Reprodução/Rovena Rosa/Agência Brasil
Cerca de 900 famílias da Favela do Moinho poderão escolher imóveis de até R$ 250 mil pelo Minha Casa, Minha Vida.  |   BNews SP - Divulgação Foto: Reprodução/Rovena Rosa/Agência Brasil
Fernanda Montanha

por Fernanda Montanha

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Publicado em 26/06/2025, às 09h36



O governo federal deve apresentar nesta quinta-feira (25) uma nova proposta habitacional destinada aos moradores da Favela do Moinho, no centro de São Paulo. A iniciativa tem como objetivo oferecer melhores condições de moradia para cerca de 900 famílias que vivem em situação de vulnerabilidade no local, marcado por falta de infraestrutura e um histórico de tragédias, como o incêndio de 2011 que deixou centenas de desabrigados.

A medida, fruto de parceria entre o governo federal e o governo estadual, permitirá que os beneficiados escolham imóveis avaliados em até R$ 250 mil, dentro das normas do programa Minha Casa, Minha Vida. Enquanto o processo de aquisição e regularização das novas residências não for finalizado, as famílias receberão auxílio aluguel, assegurando moradia provisória em condições mais dignas até que o contrato definitivo seja assinado.

A Favela do Moinho é uma das últimas grandes ocupações irregulares da área central da capital paulista. O local é alvo de denúncias relacionadas ao abandono do poder público, incêndios e problemas estruturais que afetam diretamente a qualidade de vida dos moradores. Ao longo dos anos, a comunidade enfrentou inúmeros desafios e episódios que reforçaram a necessidade de uma solução definitiva para a área.

Desde 22 de abril deste ano, o governo estadual iniciou o processo de retirada das primeiras famílias da favela. No entanto, parte dos moradores criticou a ação, alegando que o valor do auxílio-moradia, estipulado em R$ 800 por mês, não seria suficiente para custear aluguéis no centro da cidade, obrigando muitas dessas pessoas a se mudarem para regiões mais distantes.

A nova proposta busca sanar essas questões, oferecendo às famílias a possibilidade de conquistar a casa própria dentro de um limite de valor que amplia as opções e deve reduzir o impacto do deslocamento para bairros periféricos.

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