Política
por Camila Lutfi
Publicado em 02/07/2025, às 14h36
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deseja criar uma nova celebração nacional para uma segunda independência do País. Na última terça-feira (1º), ele encaminhou ao Congresso Nacional um projeto de lei para tornar o dia 2 de julho o Dia Nacional da Consolidação da Independência do Brasil.
A data faz referência aos acontecimentos do dia 2 de julho de 1823 — quase um ano depois da Declaração da Independência de D. Pedro —, quando os baianos expulsaram os últimos portugueses definitivamente.
Em vídeo postado nas redes sociais, o presidente ainda afirmou: "Isso não é conhecido da História porque não está nos livros didáticos brasileiros. A aprovação desse projeto e a promulgação vão mostrar que além de D. Pedro, o povo baiano teve muito a ver com a nossa Independência".
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Lula participa nesta quarta-feira (2) das comemorações de Salvador, que considera a data feriado estadual.
A princípio, Lula chegou a cogitar que a data fosse feriado nacional, mas agora a expectativa é que seja apenas consolidada no calendário oficial. Em entrevista ao Jornal da Manhã, o presidente afirmou que o Brasil já tem "muito feriado".
Segundo o relato da entrevista, o reconhecimento da data é mais importante do que torná-la feriado nacional. Assim, o dia 2 de julho é feriado apenas na Bahia, sem previsão de considerar a data como descanso para todas as regiões.
A data marca a expulsão das tropas portuguesas do Brasil, em 1823, um ano após a Proclamação da Independência pelo imperador Pedro I, no dia 7 de setembro de 1822.
Os baianos reivindicavam a soberania nacional — ou seja, se desvincular do Brasil —desde 1822, mas eram impedidos pela coroa portuguesa. Foram 17 meses de batalhas até a expulsão definitiva dos colonizadores para Portugal.
*Com informações da Agência Brasil
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