Política
Foto: Divulgação/Greenwood
por Marcela Guimarães
Publicado em 11/09/2025, às 11h37
Principal nome em cima dos atentados de 11 de setembro de 2001, Osama Bin Laden, líder da Al-Qaeda, foi morto no Paquistão em 2 de maio de 2011 após uma década de buscas intensas.
Os bastidores dessa operação são detalhados no documentário da Netflix “Procurados – EUA: Osama Bin Laden”, lançado ainda em 2025.
Apesar da confirmação oficial, as imagens que comprovariam a morte do terrorista nunca foram liberadas ao público. Esse fator alimentou teorias de que ele ainda estaria vivo.
A decisão de não tornar as fotos públicas partiu do então presidente dos EUA Barack Obama, justificando que a divulgação poderia provocar retaliações da Al-Qaeda e até servir como material de propaganda para trazer novos membros.
A NBC realizou uma pesquisa de opinião em cima da decisão de Obama. Na época, 52% dos entrevistados defendiam que as imagens não fossem divulgadas e outros 12% concordavam parcialmente. Somente 24% eram a favor de ver os registros. A apuração das informações foi feita pelo Aventuras na História.
O próprio presidente rebateu as críticas de quem duvidava da operação que ficou conhecida como Lança de Neptuno. “Nós fizemos o exame de DNA, e por isso não há dúvidas de que matamos Osama Bin Laden. O fato é que você não vai ver Bin Laden caminhando na terra outra vez”, afirmou em entrevista ao programa “60 Minutes”, da CBS.
Para Obama, os que optam pelo negacionismo continuariam desacreditando mesmo com todas as provas, assim como ocorre em outras teorias conspiratórias.
Outro político que se manifestou foi o senador republicano James Inhofe. De acordo com ele, “não há absolutamente nenhuma dúvida sobre isso. Muitas pessoas por aí dizem: ‘Eu quero ver as fotos’. Mas eu já vi. Era ele. Ele se foi. Ele é história”, descrevendo as imagens registradas como “pavorosas”.
Quatro dias após a morte, em 6 de maio de 2011, a própria Al-Qaeda publicou um comunicado na internet confirmando o falecimento de Osama Bin Laden.
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