Política
por Camila Lutfi
Publicado em 17/06/2025, às 15h38
O governo federal está, aos poucos, reforçando a substituição da carteira de identidade, conhecida como RG (Registro Geral). Agora, os cidadãos devem emitir a Carteira de Identidade Nacional (CIN) que possui número único nacional, o CPF.
O novo modelo será obrigatório em todo o país a partir de 2032, mas a mudança já pode ser feita. Além disso, quem possui o documento antigo perto do vencimento, o RG não poderá mais ser emitido, apenas o CIN.
Segundo o governo, a CIN integra os dados de identificação do cidadão de forma segura e estabelece um fluxo nacional em tempo real para todos os órgãos de identificação, com redução das fraudes e custos para sociedade, estabelecendo confiança e provendo a integridade dos dados de identificação. Tudo em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados.
Ainda, a nova carteira é uma porta de entrada para serviços públicos e benefícios sociais. Assim como o RG, ela terá 10 anos de validade para brasileiros entre 12 e 60 anos e 5 para quem possui de 0 a 12 anos, mas não há validade estabelecida para maiores de 60 anos.
Entre as inovações incorporadas pela CIN está a inclusão do QR Code, que apresenta a opção de checagem fácil e confiável pela Segurança Pública e por unidades de atendimentos públicos e privados, além da inclusão de uma área específica no documento da Machine Readable Zone (MRZ), com possibilidade de utilização como documento de viagem, desde que haja acordo entre países. Além disso, a nova Carteira de Identidade Nacional também é digital e está no aplicativo GOV.BR.
A emissão do documento pode ser agendada nos Institutos de Identificação dos Estados e do Distrito Federal. Para isso, é necessário que as pessoas levem as suas certidões de nascimento/casamento para a emissão da CIN.
Em São Paulo, por exemplo, pode ser realizado por meio de unidades do Poupatempo. Confira os links para agendamento da CIN aqui.
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