Política
por Camila Lutfi
Publicado em 01/08/2025, às 14h55
Protestos contra as tarifas de 50% impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sob importações brasileiras se espalham em diversas capitais nesta sexta-feira (1º).
Em São Paulo, a manifestação acontece desde às 10h em frente ao consulado americano, na zona sul da capital. Diversos manifestantes atearam fogo em bonecos de Trump e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Uma bandeira dos EUA também foi queimada, enquanto militantes do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) exigiam pelo fim das relações entre Brasil e Israel.
▶️ Brazilians gather outside the US consulate in Sao Paulo, setting US Dollars and the American flag ablaze in protest to Trump's imposed 50% tariffs on the country.@PressTV pic.twitter.com/cEaLI619Gv
— Azadar Hussain (@Azadar04) August 1, 2025
O protesto foi mobilizado pela União Nacional dos Estudantes (UNE), com adesão de entidades como Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a União da Juventude Socialista (UJS).
As manifestações estavam programadas para acontecer no dia em que as tarifas fossem aplicadas, o que seria nesta sexta. No entanto, a medida assinada por Trump passou o início da cobrança a partir da próxima quarta-feira (6).
A UNE de São Paulo escolheu o consulado americano para os protestos por sua função simbólica. Segundo o Metrópoles, a manifestação interrompe o fluxo de carros da rua Henrique Dunant, em Santo Amaro, mas os atendimentos do consulado, funcionam normalmente.
Além de um Brasil soberano, os manifestantes definem outras pautas:
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgou no início de julho que deve implementar tarifaço de 50% sobre importações brasileiras.
Em uma carta endereçada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o republicano menciona que uma suposta "caça às bruxas" contra o ex-presidente Jair Bolsonaro precisa terminar, e que os EUA investigaria outros contratos comerciais com o Brasil.
Vale lembrar que Bolsonaro é investigado por coordenar os planos de tentativa de golpe de Estado, com um dos efeitos sendo a invasão e depredação do Congresso Nacional no dia 8 de janeiro de 2023.
Faltando menos de uma semana para as taxas começarem a ser cobradas, as negociações entre Brasil e EUA não chegaram a uma solução.
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