Política
por Marcela Guimarães
Publicado em 09/12/2025, às 18h06
O fim da tarde desta terça-feira (9) prejudicou quem depende do transporte coletivo em São Paulo. Ônibus começaram a ser recolhidos após a paralisação anunciada pelos motoristas e cobradores.
O comunicado oficial foi feito nas redes sociais pelo presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de São Paulo (Sindmotoristas), Valdemir dos Santos.
De acordo com a categoria, o motivo da greve se deu por conta do atraso em pagamentos, principalmente o 13º salário, que não teria caído na data combinada.
As empresas pediram mais tempo para cumprir a obrigação, alegando que não possuem dinheiro em caixa. Os funcionários, porém, rejeitaram qualquer mudança no prazo.
As empresas de ônibus afirmam que a dificuldade financeira não é de agora. Existe um desequilíbrio nos contratos firmados com a prefeitura, provocado pela demora na revisão dos valores pagos pelo serviço.
Em nota enviada para a imprensa, o sindicato patronal declarou que “não estão poupando esforços para honrar suas obrigações”.
À reportagem do UOL, a SPUrbanuss acrescentou que “tem mantido diálogos constantes com a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte no sentido de finalizar os acertos para a revisão quadrienal dos contratos de concessão firmados com a municipalidade, recompondo o equilíbrio econômico-financeiro do sistema, de forma a se evitar qualquer movimento paredista dos trabalhadores do transporte coletivo, que venha a causar prejuízos à população que depende desse serviço essencial e estratégico”.
Até o momento, não há informações sobre a quantidade de veículos que foram recolhidos.
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