Política
Foto: Divulgação/Prefeitura de Olímpia
por Marcela Guimarães
Publicado em 07/07/2025, às 16h18
A cidade de Olímpia (SP), a cerca de 430 km da capital, está se preparando para receber um aeroporto internacional, projeto que deve transformar a região em um importante polo turístico e logístico do Brasil.
Em março deste ano, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) deu um passo importante ao concluir a emissão do CNPJ do futuro terminal, chamado oficialmente de Aeroporto Internacional do Norte Paulista.
Apesar do avanço no projeto, as obras ainda não começaram. A Infraero está aguardando a liberação de recursos da União para abrir a licitação, etapa necessária antes de liberar a construção do aeroporto.
O terreno de 200 hectares foi adquirido pela Prefeitura de Olímpia e o aeroporto terá fácil acesso às rodovias Assis Chateaubriand, Diógenes Breda Filho e Vicinal Natal Breda.
A área já conta com CEP definido pelos Correios, localizado na Estrada Municipal OLP 382, no bairro Aeroporto.
A pista do aeroporto terá 2.100 metros de extensão por 45 metros de largura, com possibilidade de expansão para até 2.500 metros. Isso permite operações com aeronaves de grande porte, como Boeing e Airbus.
O projeto também conta com um pátio de 200 metros capaz de receber até seis aeronaves ao mesmo tempo, além de infraestrutura para aviões cargueiros.
A expectativa é receber cerca de 1 milhão de passageiros por ano, movimentando o turismo do interior.
De acordo com a prefeitura, o aeroporto será um marco para o desenvolvimento da região. A cidade, famosa pelos parques aquáticos, já conta com mais de 34 mil leitos de hospedagem, com planos de chegar a 40 mil até 2027.
Com localização estratégica (entre São José do Rio Preto e Ribeirão Preto) e próxima ao Triângulo Mineiro, Olímpia deve atrair ainda mais visitantes do Brasil e do exterior.
O novo terminal será o terceiro aeroporto internacional do estado, segundo a Infraero. Atualmente, apenas Guarulhos e Viracopos possuem essa classificação.
O Aeroporto de Congonhas, apesar de vender passagens para Buenos Aires, ainda fornece apenas voos domésticos com conexão, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O projeto faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e contará com investimento inicial de R$ 500 milhões.
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