Política
por Marcela Guimarães
Publicado em 06/05/2025, às 14h11
O conclave para a escolha do novo papa vai começar na próxima quarta-feira (7), no Vaticano, com a participação de 133 cardeais em uma votação secreta. De todos os votantes, são necessários ao menos 89 votos para vencer e, finalmente, soltar a fumaça branca pela Capela Sistina.
Durante o processo, os cardeais permanecem isolados e sem qualquer comunicação com o exterior, inclusive com o uso de bloqueadores de sinal de celular.
Considerando os últimos dois conclaves, que elegeram o papa Francisco em 2013 e Bento XVI em 2005, a expectativa é que a votação dure de dois a três dias. Os eleitores juram segredo absoluto sobre o processo e ficam isolados na “zona de conclave” durante esses dias.
Os votos são secretos e as cédulas são queimadas após a contagem. Ao todo, até quatro votações podem ser realizadas por dia: duas pela manhã e duas à tarde. Caso ainda não haja decisão depois do terceiro dia de conclave, os cardeais fazem uma pausa de 24 horas para orações, que pode acontecer novamente se houver mais sete votações sem um eleito.
Caso haja 34 votações sem consenso, ou seja, ultrapasse uma semana desde o início do conclave, os dois mais votados da última rodada disputarão algo parecido com um segundo turno. Cardeais disseram à imprensa que o deste ano será mais curto.
Entre os votantes, há sete representantes brasileiros: Sérgio da Rocha, Primaz do Brasil e arcebispo de Salvador; Jaime Spengler, presidente da CNBB e arcebispo de Porto Alegre; Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo; Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro; Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília; João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília; e Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus.
Confira a previsão de horário das votações do conclave e quando a primeira fumaça deve sair da chaminé da Capela Sistina:
Neste último dia, se não houver um papa eleito, novas votações do conclave devem ocorrer em datas próximas.
Classificação Indicativa: Livre