Política

Vice-prefeita teria usado mais de R$ 40 mil de dinheiro público para "amarração amorosa"; entenda

O caso foi descoberto após fotos nas redes sociais de um comprovante de pagamento. - Foto: Reprodução Instagram
Na última sexta-feira (1º), o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a suspensão dos contratos da Prefeitura e a empresa responsável pelo desvio.  |   BNews SP - Divulgação O caso foi descoberto após fotos nas redes sociais de um comprovante de pagamento. - Foto: Reprodução Instagram
Camila Lutfi

por Camila Lutfi

Publicado em 05/08/2025, às 06h00



Juliana Maria Teixeira da Costa, vice-prefeita de Ribeira, é investigada por desviar verba pública para contratar um serviço de "amarração amorosa" por meio de uma empresa vinculada à Prefeitura de Ribeira, no interior de São Paulo.

Na última sexta-feira (1º), o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a suspensão dos contratos da gestão municipal com a empresa W. F. Da Silva Treinamentos, acusada de intermediar os desvios de dinheiro público.

Na última quinta-feira (30), a vice-prefeita, que também é secretária municipal da Saúde, foi denunciada pelo Ministério Público (MP-SP) por associação criminosa e peculato por contratar um serviço de "casamento espiritual" para manter um relacionamento extraconjugal com o servidor Lauro Olegário da Silva Filho. 

Valores desviados

juliana vice prefeita
Foto: Reprodução Instagram

O caso foi descoberto após o perfil “Mentora Samantha”, no Instagram, publicar fotos de um comprovante de pagamento no nome de Juliana e também da empresa investigada, em 21 de agosto de 2024.

Em um recibo de pagamento, estava o valor de R$ 6 mil no nome da vice-prefeita. Em outro comprovante, um valor de R$ 41,2 mil estaria no nome da W.F..

A empresa, que supostamente oferecia serviços médico hospitalares, odontológicos e laboratoriais, recebeu da prefeitura os mesmos R$ 41,2 mil apenas doze minutos antes de enviar a transferência à mãe de santo, o que reforçou a hipótese de desvio.

Investigados do caso

Além de Juliana, o MPSP investiga ainda Lauro, o suposto amante e que também é coordenador municipal de Saúde e ex-funcionário da W.F., e Willian Felipe da Silva, proprietário da empresa.

Com a denúncia de provável desvio de verba em outros momentos da gestão, os contratos com a W.F. foram encerrados, mas a decisão ainda cabe recurso.

No entanto, a autarquia pede a condenação de Juliana, Lauro e William.

*Com informações do Metrópoles

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