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Publicado em 17/12/2025, às 15h47 Foto: Reprodução/NASA Ana Caroline Alves
Desde sua identificação em julho de 2025, o objeto interestelar 3I/ATLAS vem despertando a atenção da comunidade científica. Agora, uma nova pesquisa internacional acrescenta um dado crucial ao quebra-cabeça: a composição do corpo apresenta fortes semelhanças com meteoritos primitivos, considerados alguns dos materiais mais antigos do Sistema Solar.
O estudo, conduzido por pesquisadores da Finlândia, Alemanha e Espanha, com colaboração de cientistas ligados à Universidade Cornell, analisou dados espectrais do 3I/ATLAS. Os resultados indicam que o objeto é rico em carbono e contém uma quantidade incomum de metais nativos, além de gelo de água. Essa combinação o aproxima dos chamados condritos carbonáceos, meteoritos extremamente antigos, conhecidos por abrigar compostos orgânicos e sinais de alteração aquosa em seus minerais.
Esses meteoritos são considerados “cápsulas do tempo” do início do Sistema Solar. A semelhança sugere que o 3I/ATLAS pode ter se formado em condições muito antigas e preservadas, ao redor de outra estrela, antes de ser expulso de seu sistema de origem durante processos de formação planetária, as informações são do UOL.
Um dos aspectos mais intrigantes do 3I/ATLAS é o brilho de seu núcleo. Diferentemente da maioria dos cometas, que costumam ser escuros, o objeto reflete mais luz do que o esperado. Segundo os pesquisadores, o alto teor metálico pode explicar esse comportamento, já que metais refletem radiação solar com maior eficiência.
À medida que o cometa se aproxima do Sol, a sublimação do gelo de água pode gerar jatos intensos de material, um fenômeno conhecido como criovulcanismo. Esse tipo de atividade é mais comum em objetos transnetunianos, corpos gelados localizados além da órbita de Netuno, e reforça a hipótese de que o 3I/ATLAS possua uma estrutura interna complexa e bem preservada.
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