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Publicado em 16/06/2025, às 08h12 O estado de São Paulo registrou apenas 11 ataques nos últimos 94 anos. - Foto: Unsplash Camila Lutfi
Ataques de tubarão são raros, mas podem ser fatais. O estado de São Paulo, por exemplo, registrou apenas 11 ataques nos últimos 94 anos. Em 2023, o Brasil ficou em 4º lugar na lista desses acidentes, contabilizando três no total.
As informações são de um estudo do Museu de História Natural da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, que mostrou os EUA, Austrália e África do Sul como os principais países com ataques do tipo. A média anual de mordidas de tubarão não provocadas em humanos em todo o mundo é de 70, resultando em cerca de 5 mortes.
Apesar de Pernambuco ser o estado brasileiro com mais registros desse acidente, São Paulo vem em segundo lugar, o que exige maior atenção dos banhistas. Algumas praias do litoral paulista se destacam nesses ataques, como as do município de Ubatuba.
O arquipélago de Alcatraz, localizado entre São Sebastião e Ilhabela, também possui alta concentração de tubarões. Segundo pesquisadores da Unifesp, 7 espécies diferentes desse animal já foram avistadas na região.
Tubarões usam diversos sentidos para localizar suas presas, como o olfato, visão, audição, percepção de vibrações e até mesmo eletrorrecepção. Segundo uma pesquisa realizada pela Ocean Conservation Society, publicada em 2024, uma das principais razões para o aumento de ataques é a mudança climática e a condição dos oceanos.
O estudo indica que ataques não provocados podem estar associados às mudanças do ecossistema desse animal, que o obriga a se movimentar para regiões litorâneas para achar alimento, aumentando o risco de encontros indesejados.
Outra teoria avalia que a pesca em grande escala e a degradação do habitat natural dos tubarões também contribuem para mais ataques, visto que esses peixes precisam procurar comida em novos ambientes e precisam ser mais agressivos. Ainda, tubarões jovens podem confundir humanos com presas mais facilmente e, por isso, e mordem banhistas.
Embora o risco relativo de uma mordida de tubarão seja muito pequeno, os riscos devem ser sempre minimizados sempre que possível em qualquer atividade. De acordo com o Museu de História Natural da Universidade da Flórida, as chances de interação com um tubarão podem ser reduzidas com estas dicas:
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