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Publicado em 12/11/2025, às 11h22 Foto: Divulgação/Netflix Érica Sena
A Netflix lança em 12 de novembro o documentário “Caso Eloá – Refém ao Vivo”, que revisita um dos episódios mais marcantes da história policial brasileira.
A produção promete revelar partes inéditas do diário de Eloá Cristina Pimentel, a adolescente de 15 anos que foi mantida refém por cinco dias pelo ex-namorado Lindemberg Alves, em Santo André (SP).
O crime, transmitido ao vivo pela TV, expôs falhas nas negociações e na cobertura midiática, tornando-se um marco trágico no país.
Eloá começou a namorar Lindemberg aos 12 anos, e o relacionamento durou cerca de dois anos e sete meses.
O rapaz, então com 22 anos, não aceitou o fim da relação e decidiu invadir o apartamento da adolescente em 13 de outubro de 2008, iniciando o sequestro que prenderia a atenção de todo o Brasil, como citado pelo site Aventuras na História.
Naquele dia, Eloá estava em casa com os amigos Nayara, Victor e Iago, fazendo um trabalho escolar. Armado, Lindemberg invadiu o local e fez os quatro reféns.
Victor e Iago foram liberados no mesmo dia, mas Nayara e Eloá permaneceram no cativeiro.
Em uma decisão polêmica, Nayara foi recolocada no apartamento dois dias depois para tentar “acalmar” o agressor.
Na sexta-feira, 17 de outubro, após mais de 100 horas de negociação, o GATE invadiu o local. Lindemberg atirou nas duas adolescentes: Nayara sobreviveu; Eloá foi atingida por dois disparos e teve morte cerebral confirmada no dia seguinte.
Lindemberg foi condenado por 12 crimes, com pena inicial de 98 anos e 10 meses, reduzida depois para 39 anos.Atualmente, cumpre pena em regime semiaberto, após demonstrar bom comportamento e concluir cursos no presídio.
O documentário promete revisitar o caso sob novas lentes, discutindo o papel da mídia, os erros da operação policial e o impacto psicológico do crime no país.
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