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Publicado em 07/10/2025, às 11h11 - Atualizado às 11h13 Reprodução/ Netflix Gabriela Teodoro Cruz
A nova temporada de Monstro: A História de Ed Gein já está disponível na Netflix e rapidamente se tornou o título mais assistido do streaming. Produzida por Ryan Murphy, a série revive os crimes macabros do assassino de Wisconsin, conhecido por desenterrar corpos e criar objetos com pele humana.
Após o sucesso das temporadas anteriores sobre Jeffrey Dahmer e os irmãos Menéndez , o público se pergunta: o que é verdade e o que foi inventado pela série?
Na série, Ed é mostrado atacando Henry Gein, seu irmão. Na vida real, Henry morreu asfixiado, com queimaduras leves sem sinais de agressão. A suposta pancada na cabeça foi uma liberdade criativa dos roteiristas.
Adeline existiu, mas não há provas de que tenha namorado Ed. Ela chegou a afirmar que os dois eram noivos, mas depois desmentiu. O relacionamento foi uma invenção da série para dar mais profundidade ao personagem.
Parcialmente. Robert Bloch escreveu o livro Psicose antes de conhecer o caso Gein, mas incluiu referências ao assassino depois de tomar conhecimento dos crimes. O paralelo entre Norman Bates e Ed Gein, no entanto, é em grande parte coincidência.
Sim. Ilse Koch foi uma guarda nazista conhecida por colecionar pedaços de pele tatuada de prisioneiros. Porém, não há provas de que tenha inspirado Ed Gein essa conexão foi criada para a série.
Verdade. O ator que interpretou Norman Bates em Psicose era gay e chegou a fazer terapias para tentar “curar” sua sexualidade, assim como retratado na série.
Sim. O diretor Tobe Hooper e o roteirista Kim Henkel se inspiraram em Ed Gein e em outros casos reais para criar a atmosfera brutal do filme.
Dois homens desapareceram na mesma região onde Ed vivia, mas não há provas de que ele tenha cometido esses assassinatos.
Sim. Christine foi uma mulher trans e a primeira americana conhecida por passar pela cirurgia de redesignação sexual. Embora Ed colecionasse recortes sobre ela, não há provas de que fosse obcecado, como mostra a série.
Ele trabalhou como babá, mas não há relatos de que tenha causado medo nas crianças. O desaparecimento de Evelyn Hartley é real, mas Ed negou envolvimento.
Falso. A série deixa essa dúvida no ar, mas não existe nenhuma evidência de que Ed tenha distribuído carne humana aos vizinhos.
Bernice foi realmente uma das vítimas de Ed Gein, mas ele não foi descoberto por causa de uma caixa de presente, e sim por um recibo de anticongelante encontrado na loja dela sua última venda antes de desaparecer.
Não. O leilão mostrado na série é fictício e foi criado apenas para acentuar o drama da perda.
Completamente inventado. Essa parte mistura ficção com elementos da série Mindhunter e representa as alucinações de Ed, resultado de sua esquizofrenia.
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