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Spotify planeja novo reajuste e preocupa usuários no mundo inteiro; entenda

Vazamento indica que a plataforma prepara mais um aumento de preço para 2026 e especialistas apontam possível impacto na disputa com o YouTube Music.  |  Foto:Reprodução/Spotify

Publicado em 26/11/2025, às 17h20   Foto:Reprodução/Spotify   Érica Sena

O Spotify pode estar prestes a enfrentar mais uma onda de insatisfação entre os assinantes. Informações divulgadas por fontes do mercado norte-americano indicam que a plataforma de streaming prepara um novo reajuste para o início de 2026.

O rumor ganha força porque os Estados Unidos, onde o vazamento teria se originado, foram um dos poucos países que não passaram por aumento recente, o que reforça a expectativa de que o ajuste já esteja sendo calculado internamente.

Um aumento que já causa tensão

Ainda não há sinal de que o impacto será imediato no restante do mundo, mas a movimentação da empresa em mercados-chave costuma antecipar mudanças globais, como citado pelo PPL Ware.

Em 2024 e 2025, por exemplo, Europa e América Latina registraram aumentos sucessivos nos planos individual e familiar, medida que já vinha sendo criticada por consumidores.

Disputa intensa com o YouTube Music

Mesmo pressionando os preços, o Spotify segue líder mundial em streaming musical, com catálogo robusto e engajamento elevado.

Porém, a concorrência está cada vez mais próxima, especialmente o YouTube Music, que, apesar de custar um pouco mais caro em alguns mercados, oferece pacote combinado com YouTube Premium, removendo anúncios e dando acesso a conteúdos exclusivos.

Se o novo reajuste for confirmado, a diferença de valores pode deixar o concorrente do Google ainda mais atraente para quem busca custo-benefício. A percepção de que o Spotify vem realizando aumentos em sequência também preocupa analistas, que veem risco de migração de parte dos assinantes para outras plataformas.

Margens, artistas e futuro incerto

Em meio às críticas, o Spotify afirma que ajustes recentes são necessários para ampliar repasses a artistas e manter o modelo sustentável.

A empresa tenta se equilibrar entre a necessidade de lucratividade e a pressão de usuários, que já demonstram desgaste com mudanças constantes.

Por enquanto, o cenário aponta quase como certo o reajuste nos EUA, mas o grande ponto de interrogação é quando (e quanto) a alta chegará aos demais países. Uma coisa, porém, parece inevitável: o valor atual dificilmente permanecerá por muito tempo.

Classificação Indicativa: Livre


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