Esportes
Publicado em 12/11/2025, às 15h05 Foto: Wander Roberto/CA2019 via Fotos Públicas Marcela Guimarães
O Corinthians voltou a negociar com a Caixa Econômica Federal para tentar aliviar a dívida da Neo Química Arena, estimada em cerca de R$ 660 milhões.
Segundo apuração do portal UOL, o clube e o banco se reuniram duas vezes nos últimos dois meses, mas ainda sem um desfecho.
Além de buscar a redução do valor das parcelas, a diretoria do Timão também busca possibilidades para quitar o débito de forma antecipada.
O clube chegou a solicitar à Caixa uma simulação de pagamento à vista, mas ainda não obteve resposta.
Uma das propostas apresentadas foi oferecer à própria Caixa os naming rights da Arena. O Corinthians tenta negociar o novo contrato por aproximadamente R$ 700 milhões, valor que renderia R$ 70 milhões por ano.
Caso o acordo dê certo, a arena passaria a levar o nome do banco. Por outro lado, para isso, o clube teria que romper o vínculo atual com a Hypera Pharma, responsável pelo nome “Neo Química Arena”, e arcar com uma multa rescisória de aproximadamente R$ 70 milhões.
Outro ponto discutido nas reuniões foi a revisão das condições de juros. O Corinthians propôs trocar o modelo atual (Selic + 2%, o que equivale a cerca de 17% ao ano) por um índice atrelado ao IPCA, que gira em torno de 9% ao ano.
Também existe uma segunda alternativa em análise. Esta consiste em substituir os juros pelo INCC, índice que corrige os custos da construção civil.
Em novembro de 2025, o INCC-M acumulou alta de 6,58% em 12 meses e 0,21% apenas em outubro, de acordo com dados da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Por enquanto, nenhuma das propostas do Corinthians foi oficialmente respondida pela Caixa Econômica Federal. A intenção da diretoria alvinegra é que um possível acordo sobre os naming rights ajude a levantar um valor capaz de quitar a dívida.
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