Esportes
Publicado em 03/12/2025, às 16h17 Foto: Rafael Ribeiro/CBF Marcela Guimarães
A Seleção Brasileira já tem um destino dos sonhos para o sorteio da próxima sexta-feira (5): o Grupo G da Copa do Mundo de 2026, cujas partidas ocorrerão em Seattle e Los Angeles, nos EUA, além de Vancouver, no Canadá.
Mesmo com as novas regras, que só revelarão aos cabeças de chave os estádios no sábado (6), um dia após a definição dos grupos, este é o único garantido nas três cidades citadas.
A comissão técnica leva a questão climática muito a sério. “A climatização será um fator muito importante para escolhermos onde vamos trabalhar”, afirma Cícero Souza, gerente da equipe masculina. E isso não é novidade dentro da Amarelinha.
Há seis meses, logo após a primeira convocação de Carlo Ancelotti, foi perguntado ao treinador se ele preferia Seattle ou Flórida. A resposta veio instantânea: “Seattle!”.
A convicção de Ancelotti tem peso antigo. Em 1994, ele era o auxiliar de Arrigo Sacchi na campanha do vice da Itália.
Até hoje, membros acreditam que o título escapou porque o Brasil estava baseado na brisa mais amena de São Francisco, enquanto os italianos enfrentavam o calor de quase 40°C em Nova York.
Naquela Copa, as sedes ainda eram escolhidas politicamente. Ricardo Teixeira cogitava Orlando pela forte presença brasileira, mas o preparador físico Moracy Sant’Anna batalhou para convencer todos de que São Francisco oferecia condições muito melhores: dias com 28°C e noites perto dos 20°C.
O resultado? O Brasil viajava para jogar no calorão de Dallas e Detroit, mas sempre retornava ao clima ameno da Califórnia, uma vantagem que a Itália não teve, segundo apuração do portal UOL.
Desde 1998, os cabeças de chave perderam o direito de escolher suas sedes. Agora o cenário é ainda mais rígido. México (grupo A), Canadá (B) e Estados Unidos (D) já possuem seus caminhos definidos por serem automaticamente A1, B1 e D1.
Os demais cabeças de chave serão registrados como número 1, mas só descobrirão a letra do grupo (e, portanto, seus locais de jogo) apenas no sábado.
Caso o tão desejado Grupo G não caia no colo do Brasil, a alternativa seria o Grupo I. A vantagem estaria na logística, já que os jogos seriam em East Rutherford (região de Nova York), Boston e Filadélfia.
O problema? O clima, novamente, não seria dos mais amigáveis. O que nos resta é aguardar.
Copa do Mundo de 2026: veja a lista de cabeças de chave no sorteio
Nome da Neo Química Arena pode mudar? Entenda as negociações do Corinthians com a Caixa