Farinha Lima
Publicado em 06/08/2025, às 07h00 Foto: Imagem feita por IA Farinha Lima
Um famoso advogado baiano passou a frequentar a nata da sociedade paulistana e, conhecedor de belos vinhos e charutos cubanos, rapidamente dominou a cena local se achando o autêntico “faria limer”.
Em um evento no requintado Fasano da Amauri semana passada, passou por uma baita saia justa na frente dos poucos e exclusivos convidados. Foi cobrado por um empresário do setor de saúde pelo “dinheiro” que lhe foi pago para conseguir uma agenda com um mangação em Brasília.
Quem viu a cena relatou um tremendo mal estar, ainda mais que o rapaz falou em cifras exorbitantes para todo mundo ouvir, escancarando o modus operandi do baianinho “espertalhão”, que logo após a cena de climão, tratou de evaporar do local sem falar com ninguém.
O tão aguardado ato em apoio a Jair Bolsonaro na Avenida Paulista teve um público estimado em 37,6 mil pessoas. A contagem foi feita no horário de pico, às 15h33, quando a movimentação na calçada estava no auge.
A estimativa foi divulgada pelo Monitor do Debate Político do Cebrap em parceria com a ONG More in Common. Com margem de erro de 12%, o público pode ter variado entre 33,1 mil e 42,1 mil. Tudo bem longe do “mar de gente” prometido pelos patriotas.
A dança das cadeiras rumo a 2026 já começou nos bastidores, como sempre. E no centro da confusão está Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, ex-militar e político por conveniência. Fiel a Bolsonaro, mas com pose de moderado, tenta agradar gregos, troianos e a Faria Lima. No fim, acaba não convencendo ninguém. Sonha ser visto como alguém acima da polarização, mas fica só no sonho mesmo. Quer parecer grande negociador, mas atua em crises que claramente não têm o seu tamanho. No fundo, nem se sabe se vai concorrer a presidente ou tentar a reeleição.
O pastor Silas Malafaia subiu no trio elétrico da Avenida Paulista no último domingo (3) para defender Jair Bolsonaro — mas acabou mesmo foi reclamando de quem não apareceu.
Sem o ex-presidente, que acompanhou o ato de casa por causa das restrições da Justiça, coube a Malafaia cobrar presença e lealdade. E ele não economizou: criticou a ausência do governador Tarcísio de Freitas, internado para um procedimento na tireoide, e alfinetou outros presidenciáveis da direita, como Zema, Ratinho Jr. e Caiado. “Cadê aqueles que dizem ser a opção no lugar de Bolsonaro?”, gritou.
Na dúvida entre ato político e sessão de desabafo, Malafaia cravou: “Até aqui, Bolsonaro é insubstituível”. Nem Michelle Bolsonaro apareceu — preferiu um compromisso do PL Mulher em Belém.
O prefeito Ricardo Nunes marcou presença no ato bolsonarista na Paulista, mas passou como se não tivesse ido. Sem microfone, sem discurso e com saída antecipada, deixou o palco para o vice-prefeito e evitou colar demais na turma do "mito".
Justificou a ida dizendo que era contra “exageros nas penas” — mas não explicou se o exagero era a tornozeleira ou o risco de virar meme nas redes sociais.
Enquanto isso, Janaina Paschoal achou que ia brilhar na Conferência Estadual LGBTQIA+, mas saiu ofuscada — e escoltada. A vereadora foi retirada por seguranças após interromper um palestrante que criticava seu velho conhecido: o impeachment da Dilma.
Acusada de tentar sabotar o evento, Janaina disse que só queria “ser ouvida”. Pelo visto, confundiu conferência com plenário da Alesp e foi cancelada ao vivo e a cores.
Quem disse que magia não move a máquina pública? Em Ribeira, no interior paulista, a vice-prefeita Juliana Maria Teixeira da Costa resolveu investir o dinheiro da Prefeitura em um “casamento espiritual”. O alvo da paixão era um servidor casado — mas o pagamento, de R$ 41 mil, foi em nome de uma empresa contratada do município.
O que era pra ser só um affair virou um escândalo: o MP viu a amarração e mandou suspender os contratos. Se o amor não venceu, pelo menos rendeu processo.
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