Farinha Lima
por Farinha Lima
Publicado em 30/07/2025, às 07h00
Uma mocinha muito conhecida da capital baiana aventurou-se na região da Faria Lima em um grande escritório de advocacia, em função administrativa. Com 6 meses não deu certo, porém já tinha feito muitos contatos na Faria Lima e nas baladas paulistanas.
Com esse capital social robusto, a moça achou uma oportunidade de tirar um trocado bom e começou sair com a rapaziada em troca de algumas bolsas e viagens à Europa no verão.
O resultado foi tão proveitoso que ela resolveu mergulhar no JOB, e em um almoço com nosso colunista Farinha Lima no CJ Shops da Haddock, contou-lhe muitos clientes paulistas e baianos que vivem na ponte aérea SSA-SP. A lista é enorme, vai de políticos renomados a empreiteiros ariscos.
A receita do Job “à baiana” ela não revela a ninguém, mas garante que tem um dossiê já preparado para quando se aposentar. Nitroglicerina pura!!!
Enquanto apresentava seu premiado ambiente inspirado na ancestralidade africana na Casacor SP, o arquiteto Gabriel Rosa, de 24 anos, teve de lidar com uma visitante que parece ter confundido evento de design com fórum de racismo explícito.
A mulher, que não foi identificada, despejou comentários preconceituosos sobre cotas e médicos negros, com direito a teoria da conspiração sobre aprovação automática na faculdade. Rosa filmou o show de horrores e levou o caso à organização do evento, que chamou a polícia.
O que era pra ser um espaço de celebração da diversidade virou palco de intolerância. E o prêmio de “melhor ambiente” ganhou um significado ainda mais simbólico.
A Justiça de São Paulo determinou a penhora de imóveis de luxo — incluindo uma mansão avaliada em R$ 30 milhões — de sócios e diretores de uma empresa de energia renovável que deixou um prejuízo de pelo menos R$ 600 milhões a investidores.
O grupo tentou blindar o patrimônio transferindo bens para parentes e empresas parceiras, mas a manobra não colou. O caso envolve também um fundo estruturado por um grande banco internacional, que agora está na mira dos credores.
Entre os bens bloqueados, uma casa de mil metros quadrados num condomínio de bilionários no interior paulista, onde o luxo vai de campo de golfe a piscina com onda. O clima, para os investidores, segue longe de ser zen.
Com um salário de mais de R$ 38 mil e cargo de chefia na Receita Estadual, o subsecretário Marcelo Bergamasco teve de assinar um Termo de Ajustamento de Conduta por ter feito home office direto de Milão, capital do design — e aparentemente, do teletrabalho criativo.
Após investigação da Corregedoria, o auditor alegou que seu trabalho era “híbrido, essencialmente presencial”. Aparentemente, a parte presencial ficou para o lado de lá do oceano. Agora, por força do acordo, o expediente será 100% presencial mesmo — pelo menos até a próxima temporada europeia.
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