Lançamento internacional do novo Renault Duster influencia o futuro do SUV no Brasil

A nova geração do Renault Duster está prestes a ser apresentada oficialmente na Índia, em 26 de janeiro, mas já chama atenção pelo visual diferente do modelo global.

Segundo informações do Terra Mobilidade, a montadora divulgou teasers que revelam luzes diurnas em LED e lanternas traseiras interligadas, solução que não aparece na versão europeia, vendida desde 2024 sob a marca Dacia.

Base para novos projetos

Mais do que um simples facelift regional, o novo Duster é tratado como peça-chave da estratégia da Renault no mercado indiano. O SUV será a base para um novo modelo da Nissan, batizado de Tekton, que também será produzido na fábrica de Chennai.

A parceria entre as duas marcas vai além: Renault e Nissan planejam lançar dois SUVs de sete lugares no país asiático a partir de 2027.

Papel estratégico na Índia

A importância do Duster para a Renault na Índia está diretamente ligada à expansão da linha de SUVs no país. O modelo inaugura uma nova fase da aliança com a Nissan e funciona como ponto de partida para uma família completa de utilitários esportivos, reforçando a presença das marcas em um dos mercados que mais crescem no mundo.

E no Brasil?

Ainda não há confirmação sobre qual versão do novo Duster poderia chegar ao Brasil - se o visual global, o indiano ou até um design exclusivo. O que está garantido é a permanência do modelo no portfólio nacional.

Em entrevista citada pelo Terra Mobilidade, o presidente da Renault do Brasil, Ariel Montenegro, afirmou que “a saga do Duster no país não acabou” e que a empresa estuda, sim, lançar uma nova geração por aqui.

“O Duster tem um lugar no coração dos brasileiros”, destacou o executivo.

Possível posicionamento

Caso a nova geração desembarque no Brasil, o Duster deverá ocupar um espaço intermediário na gama da Renault, ficando entre os modelos Kardian e Boreal. A estratégia reforçaria a presença da marca em diferentes faixas do segmento de SUVs, mantendo o Duster como uma peça central, ainda que renovada, na linha brasileira.

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