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Publicado em 24/11/2025, às 18h18 Foto: Divulgação/Toyota Marcela Guimarães
A Toyota levou ao Japan Mobility Show 2025, em Tóquio, a nova geração do Corolla, que chega com um design bem diferente do estilo conservador que sempre marcou o sedã.
Linhas angulares, faixa de LED unindo os faróis e a falta da tradicional grade frontal destacam a mudança de direção da marca.
Na parte de trás, lanternas em LED passam por todo o carro. O porta-malas ganhou um aerofólio integrado e, na lateral, os retrovisores mais finos e as maçanetas embutidas chamam atenção.
O interior segue a mesma proposta ousada. O painel digital aparece em formato “flutuante”, o seletor de marchas tem desenho futurista e o console central lembra uma pequena mesa.
Os bancos ganharam novo desenho e a cabine inclui até uma terceira tela voltada ao passageiro da frente. Também há bancos inteiriços e um vão maior entre o painel e o console, deixando o espaço para as pernas mais livre.
Como o teto solar ocupa quase toda a área superior, o espelho retrovisor foi deslocado para a base do para-brisas e a divisão do teto se resume a uma única coluna estreita.
Segundo apuração do portal Mobiauto, junto com toda essa modernização, um dos elementos que mais chamou atenção foi justamente algo “do passado”: os comandos satélites no volante.
Esses botões permitem controlar som, chamadas e funções do computador de bordo sem tirar as mãos do volante, algo comum hoje, mas longe de ser novidade.
Modelos dos anos 80 e 90 já contavam com esse recurso. O Gol GTI de 1988, por exemplo, trazia comandos parecidos e ficou conhecido como o primeiro carro nacional com injeção eletrônica.
Atualmente, algumas marcas ainda pensam em soluções parecidas, como a Renault, que segue usando um comando satélite atrás do volante, do lado direito.
Mesmo assim, a presença desse recurso no novo Corolla não diminui a proposta da Toyota. O conceito atual deixa claro que a marca quer ir além de uma simples atualização visual, apostando em mais tecnologia.
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