Assento 11A: poltrona teria ajudado passageiro a escapar de tragédia na Índia?

Apesar de parecer improvável, logo depois do acidente envolvendo o voo da Air India em Ahmedabad, imagens de um homem ensanguentado deixando o local a pé surpreenderam.

Pouco tempo depois, o veículo Hindustan Times identificou o sobrevivente: Vishwash Kumar Ramesh, um britânico de origem indiana.

“Trinta segundos após a decolagem, houve um barulho alto e então o avião caiu. Tudo aconteceu muito rápido”, relatou ele em uma entrevista direto do hospital onde está sob cuidados médicos.

Ramesh voltava para o Reino Unido após visitar a família, acompanhado do irmão, que estava em outro assento. O sobrevivente contou que não sabia se o parente havia conseguido escapar da tragédia.

A Air India confirmou que, das 242 pessoas a bordo, 241 morreram. Assim, Ramesh foi o único a sair com vida.

Em Leicester, na Inglaterra, o primo dele, Ajay Valgi, falou com a imprensa local: Ramesh havia ligado para a família para avisar que estava “bem”, embora todos estivessem conturbados pela morte do irmão e dos demais passageiros.

Segundo Rajnish Patel, chefe de cirurgia do Hospital Civil de Ahmedabad, o sobrevivente segue estável: “Ele tem um pouco de sangue nas imagens, mas não está gravemente ferido. Está muito confortável e sob rigorosa observação, sem problemas”, garantiu.

Assento 11A

A imprensa indiana divulgou o cartão de embarque que mostra que Ramesh viajava no assento 11A, ou seja, na fileira de saída de emergência, em frente à asa esquerda, exatamente na parte onde a estrutura tocou o solo. Sobreviver nesse ponto do impacto foi considerado “incrivelmente surpreendente”.

No dia 12 de junho de 2025, o voo seguia para o Aeroporto de Gatwick, em Londres, transportando passageiros de diferentes nacionalidades: indianos, britânicos, canadenses e portugueses.

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram os escombros em chamas e uma espessa coluna de fumaça negra próxima ao aeroporto. O avião caiu cinco minutos após iniciar a decolagem, às 13h38 (horário local), e a plataforma FlightRadar24 perdeu o sinal quando a aeronave atingiu cerca de 190 metros de altitude.

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