Polícia
Publicado em 12/12/2025, às 07h58 Foto: Reprodução/ENEL Fernanda Montanha
A Polícia Militar deteve, nesta quinta-feira (11), três trabalhadores que prestavam serviço para a Enel, suspeitos de solicitar dinheiro para religar a energia de um condomínio em Diadema, na região metropolitana de São Paulo. O caso foi levado para o 3º Distrito Policial da cidade, onde os envolvidos prestaram depoimento.
A abordagem ocorreu enquanto a Grande São Paulo enfrentava um apagão generalizado desde quarta-feira (10), que deixou mais de 2 milhões de imóveis sem luz. A situação agravou a tensão entre moradores e equipes que atuavam na tentativa de restabelecer o fornecimento de energia.
Além da ocorrência registrada em Diadema, a Secretaria da Segurança Pública informou que um quarto funcionário, também ligado à concessionária, foi preso na zona sul da capital sob suspeita de corrupção passiva.
Segundo informações concedidas ao BNews São Paulo, uma viatura foi acionada por moradores de um prédio localizado na rua São Pedro, no centro de Diadema. O síndico do condomínio conta que para efetuar a religação da enercia, a equipe responsável cobrou R$1000 pelo atendimento.
Diante das denúncias, os três funcionários foram conduzidos à delegacia.
Procurada, a Enel declarou para a Folha que nenhum serviço emergencial, como reparos na rede ou restabelecimento de energia, pode ser cobrado diretamente do consumidor. Segundo a empresa, qualquer pedido de pagamento nessas situações "fere as regras de conduta" da distribuidora.
Após a repercussão, a concessionária acrescentou que os envolvidos não fazem parte do seu quadro efetivo, mas sim de uma empresa terceirizada contratada para atuar nos atendimentos durante o apagão.
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