Polícia
Publicado em 12/11/2025, às 17h08 Foto: Reprodução Marcela Guimarães
A nova série “Tremembé”, disponível no Prime Video, retrata a rotina de alguns dos detentos mais conhecidos do Brasil.
Alem de mostrar a realidade da “prisão dos famosos”, a produção também traz a convivência entre criminosos que dividiram o mesmo espaço por um certo período. A unidade abrigou nomes envolvidos em crimes de grande repercussão.
Conforme uma apuração da CNN Brasil, entre 2014 e 2017, oito figuras retratadas na série estiveram presas ao mesmo tempo: Suzane von Richthofen, Daniel e Cristian Cravinhos, Elize Matsunaga, Sandrão, Alexandre Nardoni, Anna Carolina Jatobá e Roger Abdelmassih.
Condenada pela morte dos pais, Marísia e Manfred, Suzane foi uma das detentas que ficou mais tempo em Tremembé. Esteve presa entre 2007 e 2023, ano em que passou a cumprir a pena em regime aberto.
Um dos irmãos condenados com Suzane (ex-namorado dela), Daniel ficou preso entre 2006 e 2018. Sentenciado a 38 anos de prisão, também cumpre a pena em liberdade.
O outro irmão Cravinhos foi condenado a 39 anos e também cumpriu parte da pena em Tremembé. Permaneceu na unidade entre 2011 e 2025, totalizando 14 anos. Após perder o direito ao regime aberto em 2017, recuperou a decisão em março deste ano.
Condenada a 19 anos e 11 meses pelo assassinato e esquartejamento do marido, Marcos Matsunaga, em 2012, Elize foi presa em 2013 e deixou o presídio no início de 2022 ao conseguir sua liberdade condicional.
Uma das condenadas pela morte de Isabella Nardoni, em 2008, Jatobá permaneceu quase 15 anos em Tremembé, entre o ano do crime e 2023.
Também condenado pela morte da filha Isabella, Alexandre recebeu pena de 31 anos, 1 mês e 10 dias. Ficou preso por 16 anos, de 2008 a 2024.
Condenada em 2003 a 27 anos de prisão pelo assassinato de um adolescente de 14 anos, Sandrão cumpriu pena em Tremembé de 2011 a 2016. Desde então, vive em regime aberto e mantém o anonimato.
Aos 82 anos, o ex-médico cumpre pena na Penitenciária II de Tremembé, condenado por estuprar 37 pacientes entre 1995 e 2008.
Sentenciado inicialmente a 278 anos de prisão (depois reduzidos para 181), Abdelmassih chegou a fugir do país e foi capturado no Paraguai, no ano de 2014.
Cumpriu prisão domiciliar entre 2020 e 2021, mas o benefício foi revogado algumas vezes. A Justiça determinou que ele só deve conseguir liberdade condicional em 2047, quando terá 104 anos.
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