Política
Publicado em 10/07/2025, às 20h02 Foto: Reprodução/Metrópoles Fernanda Montanha
Na noite desta quinta-feira (10), manifestantes se reuniram na Avenida Paulista, em São Paulo, em um protesto organizado por movimentos sociais e centrais sindicais. A mobilização teve como principais bandeiras a taxação de grandes fortunas e o fim da jornada de trabalho no regime 6×1, mas também foi marcada por manifestações políticas contra lideranças nacionais e internacionais.
Durante o ato, um boneco representando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e uma bandeira americana foram queimados em público. A cena, registrada pelo portal Metrópoles, mostra uma mulher — cuja identidade não foi revelada — segurando um cartaz com a imagem de Trump preso pelo pescoço. Logo depois, ela joga o boneco e a bandeira em uma fogueira, enquanto os demais participantes aplaudem e gritam palavras de ordem.
Manifestantes queimam boneco de Donald Trump e bandeira dos EUA durante protesto em SP
— Metrópoles (@Metropoles) July 10, 2025
🎥: @SamPancherpic.twitter.com/r0MXJR6K1j
Embora o protesto estivesse centrado em pautas econômicas internas, como a taxação dos super-ricos, as críticas a Trump se intensificaram após sua declaração, feita na quarta-feira (9), em que anunciou uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos. O anúncio gerou revolta entre os manifestantes, que aproveitaram o ato para expressar indignação com a medida.
Outros alvos das críticas foram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ambos citados em falas e cartazes exibidos durante a manifestação.
O protesto na Paulista gerou repercussão nas redes sociais. Enquanto alguns internautas consideraram a queima dos símbolos americanos como uma forma de protesto legítima, outros avaliaram a atitude como desrespeitosa, por envolver representações de outro país.
Ato de Boulos na Paulista promete agitar debate sobre taxação dos super-ricos
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