Veja por que Tarcísio desistiu da Presidência e o que isso muda na corrida presidencial de 2026

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou que vai buscar a reeleição em 2026, deixando de lado uma possível disputa pela Presidência da República. A decisão tem impacto direto no cenário político da direita, já que São Paulo é o estado mais populoso do país e um importante trampolim político para voos nacionais.

Com a ausência de Tarcísio na corrida presidencial, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), desponta como um dos nomes mais fortes da direita para a sucessão de 2026. 

O campo conservador busca um novo líder, especialmente após a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e Caiado ganha espaço como alternativa viável.

Outros governadores que poderiam disputar espaço, como Romeu Zema (Minas Gerais) e Ratinho Júnior (Paraná), enfrentam desafios. Zema tem dificuldade de expandir sua popularidade além de Minas, enquanto Ratinho, assim como Caiado, comanda um estado de médio porte, o que pode limitar sua projeção nacional.

A escolha de Tarcísio é vista como estratégica. Ao concentrar seus esforços na gestão paulista, ele evita uma disputa antecipada em nível nacional e mantém seu capital político preservado para o futuro. Com isso, fortalece sua base em São Paulo, abre caminho para alianças e continua sendo uma figura de peso no tabuleiro político brasileiro.

Reeleição como governador

O governador tem ampla vantagem para se reeleger, aparecendo nas pesquisas do instituto Paraná Pesquisas com mais de 42% de intenção de votos sobre os outros candidatos, nos 6 cenários possíveis.

Assim como Tarcísio quer se manter no comando do estado, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), também pretende buscar a reeleição em 2026 e seguir na capital, sem planos de disputar o governo estadual, reforçando uma tendência de consolidação local entre líderes paulistas.

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