Política
Publicado em 17/07/2025, às 16h24 A Coca-Cola não divulgou como será realizado o ajuste da receita do refrigerante. - Foto: Unsplash Camila Lutfi
Forte apreciador do refrigerante Coca-Cola, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, surgiu uma mudança na receita da bebida famosa mundialmente — mas que pode causar forte crise no setor agrícola do país.
O chefe de Estado comentou, em uma postagem na plataforma Truth Social, que a gigante de bebidas concordou em usar cana para adoçar os refrigerantes vendidos nos EUA, substituindo o uso do xarope de milho. As informações são da BBC News.
Países como México, Reino Unido, Austrália e Brasil já utilizam a cana como adoçante natural da Coca-Cola.
A mudança acontece após o secretário de Saúde de Trump, Robert F. Kennedy Jr., destacar que o xarope de milho pode trazer sérios problemas à saúde da população. Ela faz parte do movimento Make America Healthy Again ("Torne a América saudável novamente", em tradução livre), que defende a suspensão do uso de ingredientes como xarope de milho, óleos de sementes e corantes artificiais, devido aos riscos à saúde.
Nas redes sociais, Trump agradeceu as autoridades da empresa por concordarem com a mudança. Para o presidente, o gosto é "simplesmente melhor".
No entanto, até o momento, a Coca-Cola não divulgou como será realizado o ajuste da receita do refrigerante. Um porta-voz da empresa agradeceu o entusiasmo de Trump e informou que mais novidades sobre a receita seriam divulgadas em breve.
O uso do xarope de milho no refrigerante comercializado nos EUA é uma maneira de ajudar os produtores de milho locais, além de baratear o custo da produção.
Para se ter uma ideia, no início do ano, o Departamento de Agricultura dos EUA projetou para 2025, o plantio 94 milhões de acres em milho.
Dessa forma, mudar a receita coloca em risco boa parte da produção do ingrediente e, consequentemente, os agricultores.
Segundo a BBC, John Bode, presidente e CEO Associação de Refinadores de Milho, afirmou em comunicado que a substituição do método de adoçar a Coca-Cola custaria milhares de empregos americanos na fabricação de alimentos, além de reduzir a renda agrícola e aumentar a importações de açúcar estrangeiro, sem benefícios nutricionais significativos.
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