Entretenimento
por Camila Lutfi
Publicado em 27/06/2025, às 17h02
Há diversos modelos de carros que são um grande sucesso entre as montadoras. No entanto, nem todos os projetos desenvolvidos para o mercado brasileiro seguiram em frente.
Veículos com poucos lugares, painéis digitais e até mesmo com câmbio automático e embreagem foram tentativas fracassadas para entrarem na casa dos brasileiros. O colunista do Uol, Felipe Carvalho, destacou algumas das ideias inovadoras que não funcionaram em carros.
Durante muitos anos, peruas, picapes e hatches com propostas esportivas ou aventureiras fizeram sucesso por meio do Fiat Strada ou o Volkswagen CrossFox. No entanto, a Renault tentou participar desse mercado com atualizações no sedã Logan com transmissão CVT.
Para o modelo 2020, a montadora precisou erguer a suspensão do carro, deixando-o mais alto comparado a outros sedãs, pois a nova caixa de câmbio era muito baixa. A versão não durou dois anos no mercado.
Nos anos 1990, quando os câmbios manuais eram bem mais comuns, surgiu a necessidade de instalar o câmbio automatizado para carros de entrada, com preços mais acessíveis.
Assim, nasceram os câmbios automáticos com uma embreagem, que eram mais baratos que os verdadeiros e pretendiam melhorar o desempenho e consumo dos manuais.
No entanto, consumidores descobriram que a dirigibilidade era ruim, com trancos, imprecisões e longos intervalos nas trocas de marchas. Mesmo com atualizações, o modelo não avançou no mercado.
O projeto queria oferecer mais espaço na cabine para passageiros em curtas viagens ou para bagagens mais protegidas. Ainda que tenha sido um sucesso em outros países, no Brasil o modelo não vingou.
No Brasil, a ideia de um carro com menos do que 5 lugares nunca foi um sucesso comercial. Considerando que, durante muito tempo, as famílias brasileiras eram compostas por vários filhos, é possível relacionar os motivos.
Modelos pequenos como o Renault Kwid, por exemplo, já são dimensionados para caber 5 pessoas.
Implementar tecnologia nos carros se tornou essencial, como é possível notar nos carros que oferecem painéis com possibilidade de chamadas por bluetooth, por exemplo.
No entanto, a ideia de modificar todos os botões físicos por telas não foi bem adaptado ao mercado. Motoristas precisam deixar de se atentar ao trânsito para conseguir acionar uma ferramenta, o que pode ser perigoso. Algumas marcas já deixaram de adicionar essas telas nos novos carros.
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