Entretenimento
por Marcela Guimarães
Publicado em 27/06/2025, às 17h10
O Orkut está oficialmente voltando. Criada pelo turco Orkut Büyükkökten no início dos anos 2000, a rede social que marcou gerações será relançada com uma outra proposta que traz mais segurança e o resgate das interações “genuínas”.
O Brasil, que foi o maior público da plataforma em seu auge com mais de 34 milhões de usuários, segue como o principal mercado-alvo dessa nova fase.
Diferente das redes sociais atuais, o novo Orkut quer fugir de algoritmos que focam em bolhas e discursos de ódio. A ideia é trazer de volta o espírito das antigas comunidades temáticas, quando os usuários criavam conexões por interesses em comum (e os mais variados possíveis).
Para criar uma experiência segura e equilibrada, a nova versão contará com um sistema de moderação baseado em inteligência artificial (IA).
A tecnologia será usada para detectar e banir conteúdos tóxicos, comportamentos abusivos e disseminação de desinformação, mas sem interferir no tom leve que fez com que a plataforma ficasse tão famosa.
De acordo com os desenvolvedores, que atuam em São Paulo e no Vale do Silício, ainda não há uma data oficial para o lançamento da rede social, mas a plataforma já está sendo desenhada com foco em proporcionar uma experiência mais humana e acolhedora, ou seja, características que se perderam com o tempo.
Por mais que a memória afetiva seja um dos ideais do novo Orkut, o projeto quer ir além disso. A intenção é conquistar novos públicos, como a Geração Z, que pouco usou a plataforma, oferecendo um ambiente leve.
Buscando equilibrar tecnologia, segurança e conexão real entre pessoas, o novo Orkut não deve apenas reviver, mas reinventar o sucesso que teve nos anos 2000.
Nesse sentido, o Orkut praticamente se posiciona contra os conteúdos das redes populares, como o X (antigo Twitter), o Instagram e o Facebook.
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