Com 101 anos e uma carreira dedicada à saúde pública, o Dr. John Scharffenberg, especialista em nutrição, compartilha os princípios que o ajudaram a alcançar uma vida longa e ativa. Segundo ele, viver bem até os 100 anos é possível com decisões conscientes no dia a dia, todas baseadas em evidências científicas.
Com base na ciência e em sua própria rotina, ele revela sete hábitos que considera essenciais para garantir longevidade com qualidade de vida. Confira:
- Evite o cigarro:
O tabagismo é um dos principais inimigos da saúde. De acordo com Scharffenberg, parar de fumar (ou nunca começar) é uma das atitudes mais eficazes para viver mais, uma vez que o cigarro prejudica quase todos os órgãos.
- Não consuma álcool, nem socialmente:
Mesmo em pequenas doses, o álcool aumenta o risco de doenças, especialmente o câncer. Para o Dr, os supostos benefícios não compensam os prejuízos à saúde.
- Mexa-se todos os dias:
A atividade física diária, mesmo leve, como caminhadas ou tarefas domésticas, têm grande impacto na saúde física e mental. Segundo ele, se movimentar regularmente é mais importante do que seguir dietas restritivas.
- Mantenha o peso sob controle:
Controlar o peso ajuda a prevenir problemas como diabetes, hipertensão e doenças cardíacas. O médico recomenda refeições leves e, quando possível, a prática moderada de jejum intermitente.
- Alimente-se à base de vegetais:
A dieta de Scharffenberg inclui frutas, legumes, nozes e sementes. Ele não consome carnes desde a infância e acredita que uma alimentação natural é o melhor caminho para preservar a saúde.
- Reduza drasticamente o açúcar:
O consumo de açúcar refinado está ligado à obesidade e a doenças cardíacas. Ele sugere trocá-lo por frutas frescas e evitar alimentos industrializados e adoçados artificialmente.
- Limite as gorduras saturadas:
Presentes em carnes gordurosas e alimentos ultraprocessados, essas gorduras devem representar menos de 6% das calorias diárias. O foco deve estar em gorduras saudáveis, como as encontradas em sementes e azeite.
Para o Dr. Scharffenberg, viver bem até os 100 anos não é sorte, é consequência de escolhas conscientes. Sua própria trajetória mostra que hábitos simples, quando consistentes, podem fazer toda a diferença.