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A história de "Até O Último Samurai" é verdadeira? Veja tudo o que sabemos sobre a série

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Produção da Netflix mistura fatos da era Meiji com elementos brutais de fantasia para recontar o fim da classe Samurai na sociedade japonesa  |   BNews SP - Divulgação Foto: Reprodução/IMDB.
Bianca Novais

por Bianca Novais

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Publicado em 18/11/2025, às 16h46



Até o Último Samurai” é o novo drama de época da Netflix que revisita um dos capítulos mais turbulentos do Japão. Ambientada em 1878, a trama apresenta uma competição mortal na qual antigos samurais, agora empobrecidos e sem status, disputam 100 mil ienes em uma turnê de matar ou morrer até Tóquio.

O protagonista, Shujiro Saga (Junichi Okada), precisa enfrentar miséria, violência e o passado que o transformou no temido Kokushu, o Matador de Homens. As informações são do portal O Tempo.

O que é real na série “Até O Último Samurai"?

Embora mergulhe profundamente na Era Meiji, a série é, essencialmente, ficção. Ela é inspirada no romance “Ikusagami”, de Shōgo Imamura, lançado em 2022 e ilustrado por Katsumi Tatsuzawa.

A competição Kodoku, que obriga os participantes a eliminar rivais e roubar plaquinhas de madeira, nunca existiu. Foi criada para intensificar o drama e simbolizar a brutal transição dos samurais para a vida civil, com muitas referências do sucesso “Round 6", também da Netflix.

A era que desfez uma classe

Bukotsu Kanjiya (Hideaki Itô) e Shujiro Saga (Junichi Okada) em disputa durante a competição Kodoku. Foto: Reprodução/IMDB.
Bukotsu Kanjiya (Hideaki Itô) e Shujiro Saga (Junichi Okada) em disputa durante a competição Kodoku. Foto: Reprodução/IMDB.

O roteiro se apoia em pesquisas históricas para retratar a queda dos samurais após a Guerra Boshin e durante a consolidação do governo Meiji. Em 1876, a proibição do porte das tradicionais espadas daisho marcou o fim definitivo dos privilégios da classe, rebatizada como shizoku.

Personagens históricos como o general Toshiyoshi Kawaji (Gaku Hamada), o estadista Okubo Toshimichi (Arata Iura) e o político Maejima Hisoka (Tetsushi Tanaka) aparecem para reforçar o contexto político da época, ainda que representados de forma dramatizada.

Shujiro Saga

Shujiro Saga nunca existiu, mas simboliza milhões de samurais que perderam identidade, sustento e função social. Segundo Junichi Okada, o objetivo foi destacar a dor humana desse processo histórico. Ele também assina a coreografia das lutas, garantindo realismo às cenas físicas.

Classificação Indicativa: Livre

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