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A letra “H”, apesar de sua presença marcante na escrita, é muitas vezes silenciosa, especialmente quando aparece no início das palavras. Por não alterar a sonoridade, ela costuma passar despercebida na fala, o que pode levar a erros na hora de escrever.
Esse detalhe causa confusão, já que é natural que as pessoas se orientem pela pronúncia ao escrever. Como consequência, palavras que deveriam conter o “H” acabam sendo grafadas de maneira incorreta, o que pode comprometer a clareza da comunicação.
Um exemplo clássico dessa confusão é a troca entre “haja” e “aja”. Ambas as palavras existem na língua portuguesa, mas possuem origens e sentidos completamente diferentes. O problema surge quando são usadas de forma equivocada, prejudicando a compreensão da mensagem.
“Haja” deriva do verbo “haver” e transmite ideias como existência, necessidade ou ocorrência. É usada na primeira e terceira pessoa do singular do presente do subjuntivo e também no imperativo afirmativo. Exemplos:
Tomara que haja tempo para resolver tudo.
Caso haja imprevistos, mantenha a calma.
Haja o que houver, seguiremos juntos.
Haja paciência para lidar com isso!
Já “aja” está relacionada ao verbo “agir” e se refere a atitudes, comportamentos ou decisões. Também aparece no presente do subjuntivo e no imperativo. Veja exemplos:
Espero que ele aja com sabedoria.
Aja com cautela diante das dificuldades.
É essencial que você aja de forma ética.
Aja agora, antes que perca a oportunidade!
Embora o som das duas palavras seja idêntico, a presença ou ausência da letra “H” altera totalmente o significado. Portanto, é fundamental prestar atenção à grafia para evitar equívocos, mesmo quando a pronúncia não ajudar.
Escrever corretamente exige mais do que apenas saber falar: requer domínio da norma culta e atenção aos detalhes. Afinal, uma única letra pode mudar completamente o sentido daquilo que se quer comunicar.
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