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Você já conheceu alguém que acumula objetos sem utilidade, como aparelhos quebrados, embalagens vazias ou itens antigos? Embora guardar lembranças ou evitar o desperdício seja algo comum, esse comportamento pode se tornar prejudicial quando compromete a rotina e o bem-estar.
O acúmulo excessivo pode estar ligado a distúrbios psicológicos. De acordo com a psicóloga Laina Amorim, do grupo Mantevida, guardar itens que não têm valor ou serventia pode indicar a presença de um transtorno. Vários fatores podem influenciar esse comportamento, como traumas, estresse elevado, dificuldades emocionais e até predisposição genética.
A presença de casos na família pode aumentar o risco de desenvolver o transtorno, mas isso não significa que a condição irá se manifestar apenas por causa da herança genética. Outros elementos, como o ambiente e experiências de vida, também são determinantes.
Entre os sinais de alerta estão a dificuldade em abrir mão de objetos inúteis, a sensação de sobrecarga diante da bagunça, a desorganização constante e a indecisão na hora de decidir o que manter ou jogar fora.
É comum confundir acúmulo com desorganização, mas existe uma diferença. Enquanto pessoas desorganizadas têm dificuldade em manter a ordem no ambiente, acumuladores sentem um forte apego aos itens, mesmo quando não têm mais valor.
O tratamento é possível e pode envolver abordagens como a terapia cognitivo-comportamental. Essa técnica busca modificar pensamentos automáticos e comportamentos nocivos, além de ensinar estratégias para lidar com emoções e reduzir a ansiedade.
Identificar esses sinais precocemente pode fazer toda a diferença para buscar ajuda profissional e restabelecer o equilíbrio emocional.
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