Entretenimento
por Camila Lutfi
Publicado em 03/07/2025, às 18h02
Se perguntar se fechou a porta ou se esqueceu as chaves em casa são atividades comuns do cérebro. A perda de memória, ao contrário do que se imagina, não é, necessariamente, causado pelo envelhecimento.
Afinal, uma boa memória vai existir em um ecossistema saudável, ou seja, para aqueles que, em geral, realizam boas atividades cognitivas, além de físicas e manter uma alimentação correta.
Segundo a professora Tatiane Martins Jorge, fonoaudióloga da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto (FMRP), em entrevista ao blog da FMRP, manter-se ativo com ocupações de interação e aprendizagem contribui para a preservação da atenção e da memória dos idosos — e dos jovens também. Esses fatores também podem ajudar os idosos, mesmo com a perda de neurônios e processamento mais lento das informações.
Para a professora, todo processo de aprendizagem exige memória, como aprender a usar aplicativos no celular, uma nova receita ou até um jogo. Ela indica, ainda, se desafiar com estratégias de memorização.
Mesmo que estejam fora do ambiente de trabalho, que geralmente exige novos aprendizados, organização e atenção a estímulos, envelhecer com uma boa memória exige a busca de novas experiências. A fonoaudióloga ressaltou que, assim como o treino muscular é importante para o fortalecimento dos músculos, exercitar o cérebro frequentemente também auxilia as conexões entre os neurônios e, consequentemente, a memória.
Segundo Tatiane Martins Jorge, as melhores atividades para exercitar a memória da população idosa são:
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