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Os aplicativos de namoro transformaram profundamente a maneira como as pessoas se relacionam desde o início da década de 2010. Hoje, nomes como Tinder e Bumble fazem parte do cotidiano de milhões de usuários no mundo. É justamente essa revolução que inspira o novo longa original da Disney+: “DEU MATCH: A Rainha de Apps de Namoro”.
A produção conta a trajetória de Whitney Wolfe Herd, empreendedora norte-americana que ajudou a fundar o Tinder e, posteriormente, criou o Bumble. A história ganha vida na pele da atriz britânica Lily James, conhecida por papéis em “Cinderela” e “Mamma Mia: Lá Vamos Nós de Novo!”.
O filme começa mostrando Whitney logo após se formar em Relações Internacionais. Seu primeiro projeto foi a criação de um aplicativo que ligaria orfanatos a possíveis doadores. Apesar da proposta solidária, o negócio não atraiu investidores e acabou não saindo do papel.
Foi então que ela conheceu Sean Rad (interpretado por Ben Schnetzer), que a convidou para integrar sua incubadora de startups. Entre os vários projetos desenvolvidos no espaço, surgiu o Tinder, aplicativo que mudaria de vez o modo como jovens universitários enxergavam encontros online.
Com o crescimento rápido da plataforma, também vieram os problemas. Usuárias começaram a relatar situações de abuso e o envio de imagens íntimas sem consentimento. Whitney tentou levantar a discussão dentro da equipe, mas suas preocupações foram ignoradas.
Pior: além de não ser ouvida, ela foi afastada de decisões estratégicas. Esse ambiente hostil acabou levando à sua saída do Tinder, mesmo após sua contribuição essencial para a popularização do app.
A saída, porém, abriu espaço para um novo capítulo. Determinada a criar um espaço mais seguro, Whitney fundou o Bumble, aplicativo que coloca as mulheres no controle da primeira mensagem. A ideia inovadora conquistou milhões de usuárias e trouxe um diferencial importante em relação à concorrência.
Em 2021, com apenas 32 anos, Whitney entrou para a história ao se tornar a mulher mais jovem a alcançar a marca de bilionária. Sua trajetória mostra como inovação e propósito podem transformar uma experiência digital em um movimento cultural, segundo a Gazeta de SP.
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