Criadora do ChatGPT lança navegador para competir com o Google Chrome; entenda

A OpenAI, responsável pela ferramenta ChatGPT, anunciou nesta terça-feira (21) o lançamento do Atlas, seu próprio navegador de internet com inteligência artificial, com o objetivo de ser uma concorrência direta do Google Chrome.

Segundo o g1, a Open AI vai disponibilizar o navegador inicialmente só para computadores Apple e, “em breve", para dispositivos Windows, iOS (iPhone) e Android.

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Diferenciais do navegador Atlas

• Integração com ChatGPT: O navegador permite que o ChatGPT ajude o usuário diretamente na página, com a possibilidade de solicitar resumo de conteúdos, edição de textos, ou de usar a IA para tarefas de navegação;
• Modo Agente: Disponível apenas para assinantes do ChatGPT (Plus, Pro e Business), os usuários terão acesso prévio ao Modo Agente, que permite ao robô executar tarefas de forma autônoma, como preencher formulários, buscar ou comparar produtos e outros.
• Memória de navegação: O Atlas armazena detalhes da atividade do usuário para facilitar a reabertura de páginas, automatizar tarefas e retomar atividades. É também um risco de privacidade.
• Personalização: o navegador utiliza o histórico de visitação, páginas abertas e sites logados para oferecer respostas e sugestões mais relevantes.

Disputa com o Chrome

O lançamento do Atlas ocorre em meio a uma disputa no mercado de navegadores. A OpenAI já havia demonstrado interesse em comprar o Chrome caso sua venda fosse determinada em uma ação antitruste contra o Google, mas essa possibilidade foi rejeitada por um juiz federal dos Estados Unidos.

O desafio do Atlas é grande: o Chrome possui cerca de 3 bilhões de usuários globalmente e já incorpora a inteligência artificial concorrente do ChatGPT, o Google Gemini.

No entanto, a OpenAI pode se inspirar no case de sucesso que foi a estreia do Chrome, em 2008, quando conquistou espaço rapidamente por oferecer velocidade e estabilidade superiores ao Internet Explorer, dominante do mercado à época.

O impacto foi tanto que a própria Microsoft abandonou o Explorer e desenvolveu o navegador Edge, com as mesmas premissas do Chrome.