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Detalhe na forma de andar pode antecipar sinais do Parkinson; veja qual é

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Estudo indica que mudanças sutis na sua caminhada surgem anos antes de sintomas clássicos e ajudam a identificar riscos futuros da Doença de Parkinson  |   BNews SP - Divulgação Foto: Unsplash
Nathalia Quiereguini

por Nathalia Quiereguini

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Publicado em 17/12/2025, às 13h09



Perceber o próprio corpo em movimento costuma ser algo automático. A gente anda, atravessa a rua, sobe escadas quase sempre sem prestar atenção.

Mas um estudo recente indica que um detalhe específico da caminhada pode ajudar a antecipar o risco de desenvolver a Doença de Parkinson, muitos anos antes do diagnóstico oficial.

A pesquisa analisada mostra que mudanças sutis na forma de andar podem surgir bem antes dos sintomas mais conhecidos, como tremores, rigidez muscular ou lentidão dos movimentos.

Segundo matéria do Olhar Digital, em vez de observar apenas esses sinais clássicos, os pesquisadores acompanharam padrões de marcha de pessoas consideradas saudáveis ao longo do tempo.

O resultado foi claro: alterações discretas no caminhar já estavam presentes em quem, anos depois, recebeu o diagnóstico da doença.

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O que muda na prática?

Entre os pontos observados estão a velocidade da caminhada, a regularidade dos passos e o equilíbrio corporal.

Pessoas que futuramente desenvolveram Parkinson tendiam a caminhar de forma um pouco mais lenta ou menos estável.

São mudanças quase imperceptíveis no dia a dia, mas que aparecem quando os movimentos são analisados com mais cuidado e de forma contínua.

Por que esse achado chama atenção?

A Doença de Parkinson é progressiva e, na maioria dos casos, só é diagnosticada quando o cérebro já passou por alterações importantes.

Identificar sinais antes desse estágio pode permitir monitoramento precoce, acompanhamento médico mais atento e, no futuro, estratégias para retardar a progressão da doença.

O estudo reforça uma mudança no olhar da medicina: o corpo pode dar sinais muito antes de qualquer sintoma evidente. A caminhada, algo simples e cotidiano, passa a ser vista como uma fonte relevante de informação sobre a saúde neurológica.

E o que isso significa no dia a dia?

Vale deixar claro: caminhar mais devagar ou perder o equilíbrio ocasionalmente não significa que alguém terá Parkinson. O estudo não propõe diagnóstico individual, mas aponta padrões observados em grandes grupos.

Ainda assim, a mensagem é direta: mudanças persistentes na forma de andar merecem atenção. Observar o próprio corpo e procurar um profissional de saúde diante de alterações contínuas pode fazer diferença.

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