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Celebrado em 31 de julho, o Dia do Orgasmo surgiu para estimular diálogos sobre sexualidade e derrubar tabus que ainda cercam o prazer. Mais do que uma data simbólica, o movimento busca lembrar que falar sobre sexo é também falar sobre bem-estar e saúde emocional.
De acordo com a Claudia, a iniciativa nasceu no Reino Unido, no fim dos anos 1990, quando sex shops e marcas do mercado erótico lançaram uma campanha ousada. O objetivo era claro: incentivar conversas abertas sobre prazer, especialmente feminino, em uma época em que o orgasmo ainda era um tema cercado de preconceito.
Em 1999, a campanha ganhou força após pesquisas revelarem que muitas mulheres britânicas tinham dificuldade em atingir o orgasmo. A ação, inicialmente nacional, logo chamou atenção da imprensa e gerou debates sobre educação sexual e autoconhecimento.
Com o avanço das redes sociais nos anos 2000, o movimento rompeu fronteiras e passou a ser reconhecido em diferentes países. Hoje, embora cada nação tenha suas próprias iniciativas sobre saúde sexual, o National Orgasm Day britânico é considerado o ponto de partida da comemoração mundial.
Mais do que comemorar, a data propõe reflexão: falar sobre prazer não deve ser motivo de constrangimento, e sim parte de uma vida sexual saudável.
O Dia do Orgasmo reforça que a sexualidade vai muito além do ato em si. É uma oportunidade para discutir temas como:
Educação sexual de qualidade, que combata desinformação;
Autoconhecimento, para que homens e mulheres entendam melhor o próprio corpo;
Relações saudáveis, baseadas em diálogo, respeito e consentimento.
Em um mundo em que o prazer ainda é tratado como tabu, 31 de julho se torna um lembrete poderoso: cuidar da própria sexualidade é também cuidar da saúde física e emocional.
Ao estimular conversas mais abertas, a data ajuda a quebrar preconceitos históricos e incentiva uma visão natural sobre o orgasmo, transformando o que antes era apenas uma campanha de marketing em um movimento global por liberdade e autoconhecimento.
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