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A nova temporada da série “Monstros", da Netflix, conta a história de Edward Theodore Gein, mais conhecido como Ed Gein. Ele é considerado um dos assassinos em série mais perturbadores na história dos Estados Unidos.
A produção antológica tem oito episódios e encena a vida do perverso criminoso que chocou o país nos anos 1950 e se tornou inspiração para famosos vilões de filmes de terror, como Leatherface, de “O Massacre da Serra Elétrica” (1974), Buffalo Bill de “O Silêncio dos Inocentes” (1991), e Norman Bates, de “Psicose” (1960).
Chamado também de “O Açougueiro de Plainfield", Ed Gein confessou e foi condenado por ter matado duas mulheres, mas era suspeito no desaparecimento de outras cinco. Ele também foi acusado de violar e roubar túmulos, segundo o site Aventuras na História.
Algumas teorias alegam que ele pode ter feito até 9 vítimas, incluindo o próprio irmão.
O caso se destaca pelos achados da polícia na casa de Ed Gein: partes de corpos usados como decoração por todo o local e um cadáver mutilado pendurado pelos calcanhares.
Gein se mudou ainda criança com sua família para uma fazenda isolada, próxima à cidade rural de Plainfield, em 1915. Sua mãe, Augusta, era extremamente religiosa e conservadora, e acreditava que a cidade onde moravam antes era um antro de pecado.
A família Gein viveu na fazenda com Augusta criando Ed e Henry de forma restrita, com pouco convívio social. Os meninos eram proibidos de ter amigos, estavam sempre ocupados com tarefas rurais e eram ensinados que álcool, mulheres e sexo eram coisas pecaminosas.
Após a morte do pai George por pneumonia, do irmão em um incêndio suspeito e da mãe, Ed passou a morar sozinho na fazenda. Ele passava seu tempo excluído da cidade lendo sobre anatomia humana, taxidermia e até canibalismo.
A polícia de Plainfield iniciou uma investigação sobre o desaparecimento de Bernice Worden, proprietária de uma loja de ferramentas na região, em 1957. Quando Gein se tornou um suspeito, foram visitar sua casa para interrogatório, mas os policiais se depararam com uma cena de terror.
Encontraram o corpo decapitado de Worden pendurado pelos calcanhares, restos mortais exumados, órgãos, luminárias, trajes e máscaras feitos de pele humana, além de crânios transformados em tigelas e canecas, e um osso de perna como apoio de mesa.
Duas cabeças decepadas foram encontradas: uma de Worden e outra de Mary Hogan, dona de um bar que desaparecera três anos antes. Gein confessou ter assassinado ambas e exumado nove cadáveres femininos, procurando por mulheres parecidas com sua mãe.
Após a prisão de Gein, a propriedade de 78 hectares da família, que incluía a casa da fazenda e outras dependências, foi abandonada. Em 1958, as autoridades agendaram um leilão para a propriedade, que foi avaliada em US$ 4.700 na época.
Dias antes da venda, a casa foi destruída por um incêndio misterioso. Na época, uma equipe de limpeza estava descartando o lixo de Gein em uma fogueira na propriedade, mas as chamas não estariam próximas o suficiente para atingir a residência.
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