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Após mais de uma década desde o crime que parou o Brasil, Elize Matsunaga tenta levar uma vida discreta no interior de São Paulo.
Condenada a 26 anos de prisão pelo assassinato e esquartejamento do marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga, em 2012, a ex-detenta vive hoje em liberdade condicional e se sustenta por conta própria, longe do sobrenome que a tornou conhecida nacionalmente.
As informações são do portal Minha Série, com base em declarações do jornalista e autor Ulisses Campbell, que inspirou a série “Tremembé”, do Prime Video.
A história de Elize voltou ao centro das atenções com o lançamento de “Tremembé”, produção do Prime Video que revive o caso e seus desdobramentos.
Antes disso, a própria ex-detenta já havia aparecido no documentário da Netflix, “Elize Matsunaga: Era uma Vez um Crime” (2021), onde declarou arrependimento pelo assassinato.
De acordo com Campbell, Elize mora atualmente em Franca, no interior paulista, onde chegou a trabalhar como motorista para o aplicativo TaxiMaxim, concorrente local da Uber.
A empresa confirmou à CNN Brasil, em 2023, que ela realmente realizou corridas pela plataforma sob o nome de Elize Araújo, seu nome de solteira.
A companhia também informou que a motorista mantinha uma boa avaliação e não havia recebido reclamações de passageiros.
O trabalho, no entanto, durou pouco. A repercussão do caso na imprensa fez com que ela deixasse a função, passando a se dedicar à confecção de roupas e acessórios para animais de estimação.
A nova profissão, discreta e artesanal, é uma tentativa de recomeço longe do estigma que seu passado carrega.
Mesmo com a liberdade, a vida de Elize segue marcada por rupturas. Ela permanece distante da filha, hoje com 15 anos, que vive com os avós paternos desde o crime.
Os pais de Marcos Kitano afirmam que a jovem só poderá decidir se deseja retomar o contato com a mãe ao atingir a maioridade.
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