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 O lançamento de Tremembé, nova produção do Prime Video, reacendeu o interesse por alguns dos crimes mais emblemáticos do país. A série explora o cotidiano do presídio paulista conhecido por abrigar figuras que marcaram o noticiário policial, entre elas Elize Matsunaga — condenada por matar e esquartejar o marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga.
Tremembé tem como base dois livros do jornalista Ulisses Campbell: Suzane: Assassina e Manipuladora (2020) e Elize Matsunaga: A Mulher que Esquartejou o Marido (2021). Quando o documentário Elize Matsunaga: Era Uma Vez um Crime, da Netflix, estava prestes a ser lançado, o autor revelou novos detalhes sobre o caso e sobre os bens que a condenada recebeu após o assassinato.
Segundo Campbell, Elize “não saiu do casamento de mãos abanando”. Ela teria recebido cerca de R$ 900 mil em bens, já que era casada com Marcos em regime de comunhão parcial, o que lhe dava direito a metade do patrimônio conquistado durante a união. O restante da fortuna ficou para a filha do casal, que hoje é adolescente.
O jornalista relatou ainda que a menina descobriu a verdade sobre o crime aos sete anos, após ouvir de um colega na escola. “Ela começou a fazer terapia e, com o tempo, compreendeu tudo o que havia acontecido”, contou Campbell em entrevista à Universa, da UOL.
 
Segundo o Correio 24 horas, depois de uma década presa, Elize deixou a penitenciária feminina de Tremembé em 2022, ao progredir para o regime aberto. Atualmente, vive em Franca (SP), onde precisa manter endereço fixo, exercer trabalho e não pode sair da cidade sem autorização judicial.
Nos primeiros meses em liberdade, ela chegou a trabalhar como motorista de aplicativo, mas deixou o emprego após críticas públicas. Desde então, passou a se dedicar à costura de roupas e acessórios para pets, tentando recomeçar longe dos holofotes.
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