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Publicado em 23/05/2025, às 18h02 Giovana Sedano
Se você tem pressão alta, deve ficar atento: especialistas acabam de redefinir o que é considerado hipertensão arterial em adultos. A mudança foi anunciada por um grupo de entidades cardiológicas da Argentina, com base em novas evidências clínicas.
A alteração no valor de referência visa melhorar a prevenção de doenças cardiovasculares, que seguem como uma das principais causas de morte no mundo.
Até agora, o limite considerado “aceitável” era de 14 por 9 (140/90 mmHg). Muitos pacientes se orientavam por esse número e acreditavam estar fora de risco ao manter a pressão dentro dessa faixa. No entanto, estudos recentes mostraram que esse parâmetro pode não ser mais suficiente para garantir segurança cardiovascular a longo prazo.
Com base em dados mais recentes, especialistas agora recomendam um novo limite: 13 por 8 (130/80 mmHg). Embora pareça uma mudança pequena, ela é muito significativa. A meta mais rigorosa tem como objetivo reduzir os danos silenciosos que a pressão alta pode causar aos órgãos ao longo do tempo, mesmo quando os sintomas não estão tão presentes no dia a dia.
A pressão alta age de forma silenciosa, afetando gradualmente o coração, os rins, o cérebro e os vasos sanguíneos. Mesmo valores anteriormente considerados "de atenção" já se mostraram perigosos. Por isso, a nova diretriz propõe uma abordagem mais precoce e eficaz na prevenção de complicações.
Com esse novo parâmetro, torna-se ainda mais importante medir regularmente a pressão arterial e adotar hábitos saudáveis. Alimentação balanceada, atividade física e acompanhamento médico devem ser prioridades para quem quer manter o coração protegido.
Manter a pressão arterial sob controle é um trabalho contínuo. Converse com seu médico sobre as novas diretrizes e ajuste seu plano de cuidados, se necessário. A saúde do seu coração agradece, hoje e no futuro.
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