Entretenimento
por Marcela Guimarães
Publicado em 02/06/2025, às 18h08
Por mais de uma década, um motel com vista para o mar na zona sul do Rio de Janeiro foi o grande palco de encontros mais sensuais.
A iniciativa veio de Fátima e Fernando, um casal com mais de 25 anos de participação em festas liberais, que decidiu transformar esses eventos em algo mais íntimo, mas igualmente intenso, segundo relato ao UOL.
O dono, amigo próximo, ofereceu ao casal uma suíte duplex com piscina aquecida, sauna, duas camas gigantes e um pole dance. Os convidados escolhidos foram cinco casais (além dos anfitriões), dez homens e duas amigas solteiras.
A festa foi marcada para a véspera de um feriado com todos chegando quase ao mesmo tempo. Em pouco mais de uma hora, pelo menos 30 pessoas já ocupavam a suíte.
No hall, onde a música tocava e as conversas aconteciam, surgiam as primeiras aproximações. “Já era possível ver esposas abraçadas aos solteiros e casais trocando leves carícias num sofá”. A hora da “transição” veio com a distribuição de roupões.
“Esse foi o gatilho que precisávamos”. Muitos preferiram não vestir os roupões e seguiram direto para a piscina. O ambiente rapidamente se transformou com as pessoas se despindo entre sorrisos e olhares. Assim, a água virou o centro das atenções.
Aos poucos, os casais começavam a se envolver com outros parceiros. A música se misturava com os sons dos encontros: gemidos, risos e o som da água. Ali, Fernando já foi agarrado por uma de suas amigas.
Com a festa rolando, alguém perguntou por preservativos. “Eu apontei para um pote de vidro sobre uma pequena mesa, que estava cheio delas”. O gesto virou praticamente um ritual: teve distribuição de preservativos para quem pedia.
Ao longo da noite, os olhares se cruzavam, os corpos se encontravam e os limites ficavam do lado de fora do motel. “Ela [Fátima] revirava os olhos ao ter um orgasmo. A cena me incendiou por dentro”, relatou Fernando.
Um convite para descer às camas gigantes marcou a nova etapa do encontro, onde tudo ficou ainda mais intenso. “Não houve tempo para conversas. As mulheres gemiam com as pernas arreganhadas”. A espontaneidade era regra, mas sempre com o consentimento como base.
Após os orgasmos coletivos, os participantes aproveitaram a sauna e os banhos antes de se reencontrarem no hall, onde era servido um tradicional caldo de ervilha. A madrugada seguiu com mais encontros. Todos saíram muito satisfeitos e com a próxima edição marcada.
O sucesso do evento virou uma “comemoração” mensal por longos 11 anos. O crescimento da festa precisou de mais espaço e um segundo quarto foi adicionado. A ideia de Fátima e Fernando só chegou ao fim após o fechamento do motel, dois anos após a pandemia.
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