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Existe uma gasolina bastante comum em sua composição, mas que pode chegar a custar cerca de R$ 150 por litro. Trata-se da chamada gasolina de referência, também conhecida como E22 ou A22.
Essa gasolina específica possui 22% de etanol em sua mistura, um índice inferior ao encontrado na gasolina convencional vendida nos postos, que atualmente contém 27% de etanol — e que deverá aumentar para 30% a partir de agosto. Além disso, a gasolina de referência tem 93 octanas (RON) e apresenta cheiro e aparência normais, semelhantes ao combustível tradicional.
A diferença crucial está no controle rigoroso das suas propriedades, como densidade e concentração de enxofre, que são mantidas com precisão muito maior do que a gasolina comum. No combustível vendido aos consumidores, existe uma margem de tolerância para essas variações, que não se aplica à gasolina de referência.
Mas por que existe essa gasolina especial? O principal objetivo desse combustível é servir como padrão para homologação dos veículos comercializados no Brasil. Ou seja, é usada para testar e certificar motores, garantindo que os carros atendam aos limites legais de emissões de poluentes.
Segundo o Uol, com a garantia de qualidade e consistência desse combustível, os engenheiros conseguem avaliar com exatidão como as alterações técnicas influenciam o desempenho e o impacto ambiental dos automóveis, sem a interferência de variações no combustível.
Esse processo é fundamental para assegurar que todos os veículos da mesma categoria sejam avaliados sob as mesmas condições, o que torna mais confiáveis os resultados divulgados em testes oficiais, como os realizados pelo Inmetro para identificar os carros mais econômicos do país.
Assim, a gasolina de referência atua como uma base padronizada que assegura justiça e precisão nos testes de consumo e emissões, beneficiando tanto fabricantes quanto consumidores, que podem confiar nas informações divulgadas.
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