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O iPhone 17 chegou ao Brasil com preços que chamam atenção: a versão de entrada é vendida por R$ 7.999, cerca de US$ 1.481, valor 85% acima do praticado nos Estados Unidos, onde o modelo custa US$ 799. Essa diferença coloca o país atrás apenas da Turquia no ranking global de preços, tornando o aparelho quase um item de luxo.
“O iPhone no Brasil é mais um símbolo de status do que uma simples ferramenta tecnológica”, afirmam especialistas do setor ao iPhone World Wide.
Além do modelo básico, outros dispositivos da linha também apresentam valores elevados quando convertidos para dólar, reforçando a disparidade do mercado nacional.
Um levantamento recente comparou preços em diferentes países, considerando o dólar a R$ 5,40. Mercados europeus, como Noruega, Hungria, Suécia, Dinamarca, Finlândia e Portugal, registram preços acima de US$ 1.000, enquanto EUA, Japão, Hong Kong e Canadá continuam sendo os destinos mais vantajosos para compra.
“Em alguns casos, o preço do iPhone no Brasil supera o valor em outros países em mais de 70%”, destaca o estudo.
Segue um panorama de valores convertidos para dólar:
Turquia: US$ 1.887 (R$ 10.056)
Brasil: US$ 1.481 (R$ 7.894)
França: US$ 1.134 (R$ 6.044)
EUA: US$ 799 (R$ 4.259)
Essa diferença evidencia como o mercado brasileiro é oneroso, mesmo para modelos de entrada.
Especialistas explicam que o custo elevado resulta da alta carga tributária combinada ao chamado “dólar Apple”, que supera os R$ 10 por unidade. Essa política, somada aos encargos locais, faz com que a compra de um iPhone represente um gasto significativo no orçamento familiar.
iPhone 17 Air: US$ 1.944 (R$ 10.362)
iPhone 17 Pro: US$ 2.129 (R$ 11.348)
iPhone 17 Pro Max: US$ 2.314 (R$ 12.334)
Apesar disso, o Brasil continua sendo um mercado estratégico para a Apple, com grande procura registrada todos os anos.
Mesmo com preços altos, os smartphones da Apple mantêm demanda expressiva. Muitos compradores recorrem a parcelamentos longos, promoções e varejo digital para viabilizar a aquisição. Em diversos casos, o aparelho funciona mais como símbolo de prestígio do que apenas uma ferramenta tecnológica.
Para quem viaja, a compra nos Estados Unidos, Japão ou Hong Kong pode gerar economia considerável, mesmo considerando taxas de importação. A diferença de valores reforça a percepção de que ter um iPhone no Brasil ainda é um investimento de peso.
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