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Foto: Reprodução/TV Globo
A operação da Linha 7-Rubi, uma das mais tradicionais do sistema ferroviário de São Paulo, passou oficialmente para a TIC Trens nesta quarta-feira (26). A mudança encerra o período de operação assistida iniciado em agosto, quando a concessionária começou a dividir a administração com a CPTM.
Agora, o consórcio assume integralmente a linha por um período de 30 anos, resultado do leilão realizado pelo governo paulista em 2024.
A TIC Trens é formada pelo Grupo Comporte, que detém 60% da operação e já administra sistemas como o metrô de Belo Horizonte e o VLT da Baixada Santista, e pela chinesa CRRC Hong Kong, responsável pelos outros 40% e especializada na fabricação de trens, como citado pelo G1.
O consórcio foi o único a apresentar proposta no edital e também será responsável pela construção do Trem Intercidades (TIC), que conectará São Paulo a Campinas.
Com a transição, a Linha 7-Rubi, que liga Palmeiras-Barra Funda a Jundiaí, com 17 estações distribuídas em um percurso de 57 quilômetros, segue operando com os 30 trens da antiga frota da CPTM.
A extinção do serviço 710, que integrava as linhas 7 e 10 e permitia viagens diretas entre Jundiaí e Rio Grande da Serra, gerou superlotação na estação Barra Funda, onde os passageiros agora precisam fazer transferência.
Para amenizar o fluxo, a concessionária instalou novas escadas e anunciou ajustes nos pontos de parada das composições.
Segundo a TIC Trens, sete estações da linha necessitam de obras de acessibilidade, incluindo a Vila Clarice, que tem vão excessivo entre trem e plataforma. A modernização deve começar a partir de maio de 2026.
Além da Linha 7, a concessionária será responsável pelo TIC São Paulo–Campinas, com previsão de passagem a R$ 64, duração de 64 minutos e início da operação em 2031, e pelo Trem Intermetropolitano, que ligará Jundiaí a Campinas com tarifa estimada em R$ 14.
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