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"O Monstro de Florença": segredos que a Netflix não revelou sobre assassino podem mudar tudo

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O caso do Monstro de Florença revela um sistema de poder e violência que vai além de um simples serial killer.  |   BNews SP - Divulgação Foto: Reprodução/Netflix
Fernanda Montanha

por Fernanda Montanha

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Publicado em 25/10/2025, às 10h25



A minissérie da Netflix inspirada no Caso do Monstro de Florença revive uma das histórias criminais mais perturbadoras da Itália. No entanto, o que parece ser apenas uma narrativa sobre um serial killer esconde camadas muito mais complexas. Entre investigações confusas, pistas ignoradas e teorias sombrias, o verdadeiro enigma permanece fora das câmeras.

Uma trama mais profunda que quatro episódios

Dirigida por Stefano Sollima, a produção escolhe focar na chamada “pista sarda”, que envolve os irmãos Vinci, conhecidos por escândalos e crimes que remontam à década de 1960. Mas, segundo fontes ligadas ao caso, o mistério é muito maior do que isso.

Oficialmente, sete casais foram assassinados, porém, há quem acredite que o número real chegue a oito ou até vinte e quatro vítimas. Essa incerteza faz muitos especialistas acreditarem que o “monstro” talvez nunca tenha sido apenas um homem, mas uma rede de cúmplices.

Em 1968, o casal Barbara Locci e Antonio Lo Bianco foi morto dentro de um carro, enquanto o filho dela dormia no banco de trás. A arma usada, uma Beretta .22, seria a mesma de diversos outros crimes. O padrão se repete, mas as respostas nunca vieram.

Foto: Reprodução/Netflix
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O que a Netflix não mostrou

Embora a série explore as mortes e a caçada ao assassino, ela deixa de fora as partes mais controversas da investigação. Entre os pontos omitidos estão conexões com sociedades secretas, prostituição e rituais macabros.

Michele Giuttari, ex-chefe da polícia de Florença, acredita que a “pista sarda” foi uma distração planejada. Ele aponta para o nome de Francesco Narducci, um médico maçom encontrado morto em 1985, cuja ligação com o caso nunca foi devidamente esclarecida, segundo o Mix de Séries.

Na vida real, o “monstro” pode ter sido um símbolo de algo muito maior: um sistema de poder e violência institucional, protegido por camadas de silêncio e corrupção.

Verdade sabotada ou justiça cega?

Os assassinatos rurais mostrados na série, homens mortos a tiros, mulheres mutiladas, são apenas o início. Por trás das câmeras, há relatos de documentos falsificados, armas reaparecendo misteriosamente e testemunhas intimidadas.

Com o tempo, o caso se tornou um espelho das falhas do próprio sistema judicial italiano. Promotores acusaram juízes, jornalistas foram presos e testemunhas desapareceram.

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